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Coluna

Manuelito Magalhães
Publicada em 21/11/2021 às 21h32

Aos trancos e barrancos

Os quase vinte mil torcedores que foram à Arena Fonte Nova (e os milhões que ficaram no rádio ou na televisão) queriam mesmo era que a apatia do jogo contra o Sport passasse ao largo da equipe tricolor e que o time voltasse a apresentar o futebol competitivo, característica dos primeiros jogos sob o comando de Guto Ferreira. Mas, parece que esse é um desejo que o gênio da lâmpada não está disposto a realizar.

A derrota na capital pernambucana foi suficiente para que o sofrimento retornasse ao coração tricolor e aí permaneceu na partida contra o Cuiabá, com direito a dois gols do time mato-grossense, ambos anulados com muita polêmica. Um, pelo assistente de vídeo, o famoso VAR, e outro pelo árbitro de campo. Se reclamávamos de arbitragens, melhor ficar em silêncio após essa partida infame do tricolor.

O Bahia apresentou um desempenho medíocre, com direito a falhas defensivas, nenhuma postura ofensiva e erros grosseiros de passes. Só Nino apresentou futebol digno de quem disputa a permanência na série A do campeonato brasileiro. O Cuiabá jogou tão à vontade que se ouviram vaias da torcida no intervalo. Ainda tímidas, mas marcaram presença.

Não adiantou rezar para que Gordiola fosse para o vestiário inspirado e mudasse o panorama do jogo, com algumas substituições. O Bahia voltou do intervalo com o mesmo time, sem conseguir criar e sem fazer jogadas de pontas, seja com Raí e Nino, seja com Capixaba e Matheus Bahia.

A entrada de Rossi, aos onze minutos do segundo tempo no lugar de Raí, deu novo fôlego ao tricolor incendiando o estádio. Apesar dos erros nos passes e do nervosismo do time, começamos a usar as extremidades do campo e o Cuiabá sentiu a pressão, passando a “fazer cera” para ver o tempo passar. Jorginho, comandante da equipe mato-grossense, resolveu fechar o jogo para conter o Bahia.

Aos trancos e barrancos, o tricolor pressionava e tentava o gol, com “chuveirinhos” na área. Foram 34 durante o jogo, apenas um levou perigo com a cabeçada de Rodallega na trave, já nos acréscimos. Era o retrato fiel da incapacidade da equipe em encontrar um caminho para o gol. A torcida do Bahia, que apoiou durante todo o segundo tempo, merece mais.

Não podemos aceitar esse sofrimento a cada partida e a cada edição do campeonato nacional. Chega de equipes que destroem o sonho dos torcedores tricolores. Chega de equipes que “desligam” e se tornam apáticas de uma hora para outra. Num momento, acendem a torcida e nos dão esperanças. Em outro, mal entram em campo e se entregam ao primeiro revés.

Nos resta acreditar que Guto será capaz de se reinventar, encontrando outras soluções para dar a volta por cima, apesar das limitações do elenco. Teremos pouco tempo até o jogo da próxima sexta-feira contra o Grêmio, partida decisiva para a ambição de permanecer na elite do futebol brasileiro. É hora de manter a calma e não se precipitar. Restam cinco rodadas para fazer o que não conseguimos fazer até agora: encher o torcedor de confiança! Em 2020, tivemos desempenho semelhante e escapamos. Em 2021, faremos igual e manteremos a mística tricolor?  EU ACREDITO!! É hora de apoiar, torcer e rezar. BBMP!!

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