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Coluna

Marcelo Sac'Ana
Publicada em 23/07/2017 às 23h03

Sonhos

Todo torcedor é um sonhador. Seja ele o corneta, o comentarista, o técnico, o profissional, o supersticioso, todos somos. Sonhar é da natureza do futebol. Desde criança sonhamos em fazer o gol de Raudinei, ganhar uma Libertadores na Bombonera, ser campeão em Tóquio e gritar ao mundo que Binha de São Caetano sempre teve razão.

A gente cresce e não para de sonhar. Sonhamos em ser dirigente, revolucionar a gestão esportiva e transformar o clube no Barcelona dos trópicos. Sonhamos com a Fonte Nova lotada, com um time cheio de garotos da base a com Galvão Bueno gritando que o Bahia é tri-campeão brasileiro.

Sonhar é estar vivo. Mesmo quando a realidade toca o alarme às seis da manhã, a gente desliga e fica mais cinco minutos sonhando. Nos meus sonhos vejo Eduardo acertando um cruzamento, vejo Matheus Sales combatendo os adversários e Armero comemorando um gol ao som de You Make Me Feel Like Dancing. No auge do sono REM, vibro com uma arrancada de Maikon Leite e uma assistência precisa para a chegada de Wellington Silva, que fechava na diagonal oposta. Sonhar é bom.

O alarme insiste. Acordo e vejo que Eduardo não voltou pra marcar e seu reserva imediato é Régis Souza. Levanto e lembro que William Barbio cortou o cabelo e voltou pro Bahia falando espanhol, que Regis está na reserva de Vinícius e que João Paulo é nosso homem-gol. A realidade é dura, mas transformá-la é o que nos faz acordar. Gustavo Ferrareis está aí pra provar.

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