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Notícia | Entrevista

Publicada em 05 de fevereiro de 2018 às 12h55

Bellintani critica desempenho do time e avalia trabalho de Guto

"Tá faltando futebol", analisa Guilherme Bellintani

Victor de Freitas

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Fonte: Felipe Oliveira/Divulgação/ECBahia

Após seis jogos disputados em 2018, o Bahia ainda não empolgou seus torcedores. Pelo contrário, o desempenho do time o deixa na metade da classificação do Campeonato Baiano, o que também não agrada ao presidente Guilherme Bellintani.

Em análise sobre o futebol apresentado pelo Esquadrão nos primeiros jogos dos, Bellintani critica o plano de jogo adotado por Guto Ferreira e o desempenho individual dos atletas.

"Começamos uma temporada 2018 com rendimento em campo muito inferior ao que esperávamos. Vemos muita insegurança quanto ao conjunto do time, que não mostra força, padrão de jogo, não pressiona adversários mais fracos, enfim, está longe de ser o time que eu e o torcedor desejamos. Tá faltando futebol. Mas a austeridade é qualidade, e não problema. Ser rigoroso com o orçamento é ter limites para contratar. E estamos formulando estratégias econômicas que darão ao Bahia, gradativamente, maior poder financeiro para investir no futebol. Um pouco disso virá ainda esse ano, quando precisaremos fazer ajustes e investimentos na equipe para as competições mais disputadas, como Brasileiro, Copa do Brasil e Sul-Americana. O Bahia não pode se acostumar com um orçamento reduzido", disse o presidente, em entrevista ao jornal A Tarde.

Já em sua análise quanto ao trabalho iniciado por Guto Ferreira e sua comissão técnica, Guilherme Bellintani garante que não assitirá passivamente caso os resultados continuem sem aparecer.

"Sobre Guto e a comissão técnica, vejo diariamente trabalho duro e dedicado. Acredito em trabalho, não em soluções mágicas. Mas ter paciência e cautela é uma coisa. Ficar aguardando sem ação é outra. Não seremos passivos nas horas difíceis. O clube tem estrutura, investimento, tecnologia. Precisa responder à altura em campo", explicou.

Reforços no meio do ano

"Nossa folha atual está absolutamente dentro do orçamento, entre R$ 2,5 e R$ 3 milhões. Para o segundo semestre, naturalmente, teremos mecanismos de ampliação. Mas acredito que os atuais atletas têm capacidade plena de um bom rendimento em campo".

Hernane não será "repassado"

"Hernane é um atleta que tem serviços prestados ao clube e certamente reencontrará seu melhor momento. Não queremos 'repassá-lo'".

E Fernandão?

"Fernandão deixou sua marca no clube, mas atualmente tem um patamar financeiro que não está ao nosso alcance. Essa camisa 9 pode ser conquistada por algum atleta que já está no elenco, ou mesmo por um novo atleta que venha a se integrar".

Futuro de Aroldo Moreira no time sub-20

"Não há nenhuma decisão sobre permanência ou saída de nenhum profissional. Para sabermos quem fica ou sai, precisamos primeiro estabelecer o projeto que queremos. Ainda essa semana concluiremos todo o trabalho conceitual, com estratégias, metas, passo a passo. A divisão de base será a minha menina dos olhos. É a grande estratégia para um clube que não tem a mesma força econômica que os seus rivais nas competições".

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