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Notícia | Política

Publicada em 25 de setembro de 2017 às 15h35

Conselho expulsa Marcelo Guimarães Filho do quadro de sócios do Bahia

Expulsão foi determinada em votação realizada em reunião extraordinária do Conselho Deliberativo; ex-dirigente tem até 15 dias para recorrer

Victor de Freitas

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Fonte: A Tarde

Em reunião extraordinária feita no último sábado, o Conselho Deliberativo do Bahia expulsou o ex-presidente do clube, Marcelo Guimarães Filho, do quadro de sócios-torcedores por 61 votos contra 4 abstenções. O ex-dirigente tem até 15 dias para recorrer.

Destituído do cargo de presidente do Esporte Clube Bahia em 2013, devido a uma série de irregularidades em seu mandato, MGF chegou a tentar impedir a reunião, entrando com recursos judiciais. Porém, a Justiça deu parecer desfavorável ao ex-dirigente tricolor.

O processo de exclusão de MGF do quadro de sócios do clube transcorria na Comissão de Ética do Conselho Deliberativo do Bahia desde 2014, com base em auditoria realizada no clube em 2013, na qual o acusou de desrespeitar o estatuto do clube e utilizar recursos financeiros da instituição em benefício próprio.

Batalha Judicial: Bahia x MGF

Há um ano, o Bahia ingressou na Justiça cobrando R$ 44.737.010,14 a Marcelo Guimarães Filho com uma ação por perdas e danos. O processo corre na 1ª Vara Cível de Salvador.

Em abril deste ano, a primeira audiência de conciliação terminou sem acordo. Em seguida, a defesa de MGF entrou com uma ação para contestar o processo e pediu R$ 30 mil como indenização por danos morais. Em agosto, o Bahia foi quem contestou os argumentos da defesa.

Atualmente, as duas partes aguardam uma nova audiência para definir os rumos do processo que corre em 1ª instância, mas que deve ter mais capítulos após prováveis recursos.

Os valores cobrados a Marcelo Guimarães Filho são por conta das seguintes irregularidades:

-- Indenização de R$14.872.047,38 por negociação com a OAS pelo CT Cidade Tricolor

-- Indenização de R$ 7.758.749,37 por documentos emitidos sem justificativas (notas fiscais, recibos, transferências ou depósitos bancários

-- Indenização de R$ 16.428.351,24 por dívida com a empresa Ingresso Fácil

-- Indenização de R$ 60.989,46 por multas impostas pelo Ministério do Trabalho

-- Indenização de R$ 5.535.225,31 por retiradas de valores para pagamentos de empréstimos supostamente com notas fiscais falsas, segundo acusação do clube

-- Indenização de R$ 11.365,44 para custear a ação

-- 20% de juros, correção monetária e pagamentos de honorários aos advogados responsáveis pelo caso

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