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Notícia | Política

Publicada em 09 de agosto de 2017 às 11h27

Diretor explica custos para utilizar Fazendão e Cidade Tricolor

Diretor administrativo, Marcelo Barros explicou quais custos o Bahia terá com a manutenção dos dois CT's

Victor de Freitas

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Fonte: ChiquitinhaMaravilha.com

Na última semana, a justiça deu aval para o prosseguimento do processo entre Bahia e OAS e o clube entrou na fase final para a retomada do CT do Fazendão e para a aquisição definitiva do centro de treinamento construído em Dias d'Ávila, a Cidade Tricolor.

Após o processo ser finalizado, o que deve acontecer nos próximos meses, o Bahia terá a sua disposição dois equipamentos para treinamento. Mas, por outro lado, o custo mensal que o clube precisará arcar será bem maior do que o atual.

Atualmente, os gastos mensais do Bahia com o Fazendão são de R$ 250 mil, o que dá um total anual de R$ 3 milhões.

No caso da Cidade Tricolor, a estimativa é de que os custos por mês girem em torno de R$ 581 mil, o que daria um valor anual de R$ 6,972 milhões. Além deste valor, serão gastos cerca de R$ 4 milhões para a reforma total da estrutura, que está defasada após a OAS deixar de dar manutenção.

Diretor administrativo tricolor, Marcelo Barros comentou sobre o futuro do clube com os dois CT's à disposição e explicou as estimativas de custos com as duas estruturas, em entrevista ao portal GloboEsporte.com.

"A gente fez essa estimativa baseado em critérios do tipo: qual é a área do Fazendão? Qual a área da Cidade Tricolor? Como ela é bem maior, os custos aumentam. A lógica foi essa", explicou o diretor sobre as estimativas.

Sobre a Cidade Tricolor

"Em 2015, a OAS nos informou que tinha deixado pronto. De fato, fomos lá e estava pronto. De lá para cá, devido à situação em que eles se encontraram, eles pararam de dar manutenção. Apenas a vigilância, para evitar problemas. De fato, teve um desgaste natural dos imóveis. A gente já tinha estimativa que ia ter que gastar dinheiro para reformar. Para colocar a Cidade funcionando com tudo o que a gente gostaria, eu acho que a gente gastaria uns R$ 4 milhões. Mas, se for fazer a reforma da estrutura e dos campos para funcionar, acho que gastaria um milhão e 200 mil. Isso tudo é estimativa", explicou Barros.

"Seria esses R$ 330 mil a mais por mês, e mais 4 milhões de investimento, para deixar 100%. Tem que considerar também que não seria o caso de deixar o Fazendão inativo", acrescentou.

"Eu acredito que é um centro de treinamentos do primeiro mundo. Eu fiquei preocupado com essa questão de custos, mas, quando eu cheguei lá, eu vi que é realmente fora do comum. E, como o negócio principal é o futebol, você não pode olhar para a conveniência da gente. Tem que olhar como faz para o futebol desempenhar melhor", disse.

Quanto seria para ficar com os dois CT's?

Com os R$ 3 milhões já gastos atualmente no Fazendão, somados com os prováveis R$ 7 milhões que deverão ser gastos com a manutenção da Cidade Tricolor, o Bahia precisaria arcar com, pelo menos, R$ 10 milhões por ano, apenas com estes dois equipamentos. Por mês, o custo seria de cerca de R$ 833 mil.

E se vender um dos dois?

O Bahia também trabalha com a hipótese de vender um dois centros, de preferência o Fazendão, por contar com uma estrutura bastante inferior àquela construída em Dias d'Ávila. De acordo com Marcelo Barros, o CT localizado no bairro de Itinga tem valor de mercado em torno de R$ 20 milhões.

Sequência do processo

A negociação para a retomada do patrimônio ainda tem necessita de dois passos a serem concluídos. Após o acordo ter sido firmado e homologado na justiça baiana, o Bahia já realizou o depósito de R$ 6,4 milhões e recebeu aval da justiça paulista para a sequência do processo.

O próximo passo será a transferência das Transcons do Bahia para a Planner e, após isto, será feita a transferência oficial da propriedade dos imóveis da OAS para o Bahia.

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