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Notícia | Entrevista

Publicada em 21 de janeiro de 2017 às 15h39

Guto Ferreira projeta Bahia com mais posse de bola em 2017

Treinador cita ausência de atacantes de velocidade e espera por mais jogadas pelo meio-campo

Victor de Freitas

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Fonte: Felipe Oliveira/Divulgação/ECBahia

Após nove reforços contratados, o Bahia busca mais dois jogadores para fechar o primeiro ciclo de contratações de 2017. Com o elenco pronto para iniciar a temporada, Guto Ferreira comentou sobre o desenho tático que a equipe deve ter e a forma de jogar que espera ver em seu time.

Ao final da temporada passada, a direção tricolor optou por não renovar com diversos jogadores, incluindo atletas 'velocistas' que atuavam pelos lados do ataque. Para 2017, o Guto vê sua equipe com poucas peças de velocidade e então projeta um estilo de jogo com mais posse de bola, com jogadas sendo realizadas com mais frequência pelo meio-campo.

"A tendência é uma equipe com mais organização, que vai conseguir ter mais posse de bola, que eles mantenham o poder ofensivo, e ter uma equipe mais qualificada no último terço do campo. Armero, por exemplo, tem certa qualidade de organização. Os volantes que chegaram não só marcam como têm capacidade de jogo. Os meias organizam por fora e por dentro. Está faltando homens de arranque. Zé Rafael é forte e tem velocidade, mas não é jogador de "sprint", disse o treinador tricolor.

Portanto, com as peças disponíveis no elenco, é desta forma que Guto Ferreira planeja escalar o Bahia nesta temporada:

"Para esse ano, chegaram jogadores que jogam pelo lado, dá para jogar no 4-4-2, com dois meias organizadores, dois atacantes na frente. Ou um meia no centro, um organizador pelo lado e um agressivo pelo outro (4-2-3-1). Vai depender do que vai encontrar de encaixe melhor", explicou.

No entanto, o técnico também revelou acreditar na importância de ter um jogador de velocidade no ataque citando como exemplo outras equipes.

"Na Ponte (Preta), eu tinha um jogador que era o Jonathan Cafu, que faltava algumas coisas, mas era um jogador que tinha o contra-ataque muito forte e incomodava o adversário com sua velocidade. O rival tinha isso em Marinho. Você passa a ter quesitos interessantes. Uma equipe que não tem esse perfil tem que trazer o máximo de jogadores possível desse jeito, para que você consiga romper as linhas", comentou.

O Bahia segue no mercado em busca de mais dois reforços, sendo justamente um atacante de velocidade e um goleiro.

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