O técnico Rogério Ceni surpreendeu ao voltar para o segundo tempo com Cauly na vaga de Lucho Rodríguez no ataque do Bahia. Meia construtor de jogadas, o camisa 8 fez uma função de “falso 9”, que em 2024 em muitas ocasiões foi ocupada por Thaciano.
Relembrando o modelo tático de 2024, o Esquadrão voltou para o segundo tempo apostando em um jogo combinado pelo chão, buscando não forçar nas bolas aéreas, e contar com o improviso de Cauly para se livrar de marcadores no centro do ataque – em uma dessas jogadas, quase saiu um gol.
Após a partida, o técnico Rogério Ceni falou sobre a atuação do meia em uma função mais avançada.
“Cauly já está acostumado a fazer essa função. Quando eu o coloquei, queria alguém para flutuar um pouco mais e sair da referência da zaga do Fortaleza”.
“Claro que o Willian (José) faz muita falta, o Lucho jogou nessa posição muitas vezes, e temos o Tiago surgindo”, avaliou o técnico sobre as opções do ataque.
Torcida pede reforço para o ataque do Bahia
Em meio a dificuldades do Bahia para balançar as redes, mesmo com número alto de finalizações, a má fase de Lucho Rodríguez e o uso de um meia como “falso centroavante”, a torcida tricolor reforça o pedido de reforço no setor ofensivo.
“É uma coisa que a gente conversa no dia a dia. Sei que é muito fácil pedir mais um jogador, é direito do torcedor. Mas é uma empresa, e dentro da análise estamos tentando fazer o que é possível dentro das condições que o clube tem para cumprir seus contratos”.
Com Willian José na delegação, o Bahia viaja para a Colômbia neste domingo e treinará na segunda-feira para enfrentar o América de Cali na terça (22), pela Sul-americana.
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