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Analistas comentam volta de Preto ao futebol: “Como seria?”

Notícia
Baiano
Publicada em 25 de fevereiro de 2016 às 09:42 por Antonio Alvim

O anúncio de Preto Casagrande como novo componente da diretoria de futebol já era esperado por alguns analistas do futebol baiano. Ex-atleta e com experiência no futebol, Preto possui negócios em Salvador e é morador da capital baiana há muitos anos o que ajudou nas conversas com o Tricolor.

“Me dediquei às minhas empresas quando parei. A partir daí, tive saudade do futebol e fui buscar novos conhecimentos. Estou muito feliz e muito motivado. Minha conversa com o Marcelo começou há dois meses. Já tinha vontade de voltar ao futebol”, disse nesta quarta-feira em entrevista ao programa de rádio do clube.

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Foto: Divulgação/ibahia.com

Colunista de esportes do jornal Correio* e ex-assessor de imprensa do Bahia entre 2000 e 2006, o jornalista Darino Sena conviveu com Preto que teve passagens como jogador no Bahia na mesma época. Para Darino, existe uma interrogação sobre o trabalho do novo auxiliar técnico.

“O lado ruim de Preto quando jogava era o temperamento. Em alguns episódios notórios, foi intempestivo, inconsequente e desrespeitoso, especialmente com os rivais. Em entrevista ano passado, no Globo Esporte, ele me disse que hoje tem consciência das atitudes equivocadas que tomou e que amadureceu. Não duvidei.”

“Mas, e o Preto cartola, como seria? Imagino a mesma postura incisiva e independente. Alguém capaz de ajudar na avaliação técnica de jogadores do elenco ou de possíveis contratações. De cobrar o treinador por atitudes equivocadas, apontar carências, sugerir soluções. E o mais importante: com bagagem e personalidade forte o suficiente para se fazer respeitado e cobrar dos atletas.”

Já Elton Serra, jornalista e editor de esportes na rádio CBN, usou seu blog no Ibahia.com para expor o que achou da contratação do ex-atleta. “Preto será o elo entre a diretoria e a comissão técnica, algo pleiteado por Nei Pandolfo desde a sua chegada. Um profissional com a linguagem do atleta e o conhecimento técnico do futebol”, disse.

“Preto faz parte de uma geração que consumiu futebol além do óbvio. Seu companheiro de Bahia, Emerson Ferretti, se tornou presidente de clube. Léo, lateral-esquerdo do elenco do Santos em 2004, quanto Preto conquistou o Brasileirão, quis ser dirigente, assim como Robgol, que depois partiu para a carreira política”, falou.

“No Vasco, jogou com Juninho Pernambucano, que também enxerga o futebol de outra forma. São exemplos mínimos, mas necessários para uma reconstrução de um esporte cada vez mais teórico”, escreveu Serra completando via Twitter que se trata de um profissional competente e com personalidade. “Mas será cobrado!”

Clique nos nomes para ler na íntegra as análises de Darino Sena e Elton Serra.

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