A definição da equipe de arbitragem para o Ba-Vi irritou, mais uma vez, a torcida tricolor, especialmente pela escolha de um veterano do quadro da FBF: o árbitro assistente Alessandro Álvaro Rocha de Matos.
Aos 48 anos de idade, Alessandro tem duas décadas de serviços prestados à Federação Bahiana de Futebol, tendo atuado no quadro da FIFA por 21 anos.
Dentro do futebol baiano, sua trajetória é marcada por uma série de erros contra o Bahia justamente nos jogos que mais importam: os Ba-Vis.
O perfil @ecbahianumeros levanta que o Bahia venceu apenas 3 de 21 Ba-Vis que o tiveram como bandeirinha – os números, entretanto, não estão completos.
Erros cometidos por Alessandro Rocha de Matos contra o Bahia e polêmicas
Em 1998, a primeira grande polêmica causada pelo assistente aconteceu com o gol que não aconteceu. Foi no Ba-Vi cuja bola não ultrapassou a linha – nem chegou perto disso –, mas o assistente marcou gol para o Vitória.

Dez anos depois, em 2008, foi o mesmo bandeirinha quem marcou um impedimento que não existiu e que tirou um gol decisivo do Bahia no quadrangular final do Baianão. Vale ressaltar que o Tricolor perdeu o título justamente por um gol.
De tanto irritar a torcida tricolor, em 2010, grupos políticos do Bahia entraram com uma ação na Justiça para impedir sua escalação em jogos do Esquadrão.
Na época, a ação dizia que Alessandro havia sido escalado para sete dos últimos dez Ba-Vis.
Já em 2013, não em um jogo, mas uma grande polêmica girou em torno de uma foto na qual o assistente aparecia ao lado de Alexi Portela, então presidente do Vitória, realizando treinamentos no CT Manoel Pontes Tanajura, dentro do Barradão.

Uma década se passou e Alessandro Matos voltou a “bandeirar” em um Ba-Vi.
Em 2020, foi reclamado um pênalti não marcado em Gustavo, em um Ba-Vi no Barradão. Na ocasião, a diretoria executiva do Bahia foi a público criticar a escolha.
“O pênalti foi grosseiro e assusta como um bandeirinha Fifa como Alessandro Matos não tenha dado. Foi na frente dele e ele se omitiu. Ficou dez anos sem apitar um Ba-Vi. Por que ele voltou?”, questionou Vitor Ferraz.
Coluna do ecbahia.com repercute escalação de Alessandro Matos
Novo colunista do ecbahia.com, Dimitri Tavares, sócio patrimonial do Esporte Clube Bahia, questiona com fatos e opiniões sobre a escolha do profissional para mais um clássico.
- Leia mais em: No circo da FBF, o Bahia e sua torcida são os palhaços
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