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Em final marcada por expulsão, Bahia só empata na Fonte e perde o título

Notícia
Baiano
Publicada em 7 de abril de 2024 às 18:08 por Victor de Freitas

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Fonte: Tiago Caldas / EC Bahia

O Bahia ficou sem o título baiano. Após derrota por 3 a 2 na ida, o Tricolor só empatou em 1 a 1 com o Vitória, na Arena Fonte Nova.

Agora, o Tricolor volta suas atenções para a Copa do Nordeste. Na quarta-feira (10), o desafio será contra o Náutico, novamente em casa, pelas quartas de final.

O JOGO

Assim como nos clássicos anteriores, o primeiro tempo foi marcado por alta intensidade, com o Bahia chegando à frente com Thaciano nos momentos iniciais do jogo em um momento de pressão por parte do Esquadrão.

Também a exemplo de outros dois Ba-Vis nesse ano, o Vitória abriu o placar cedo. Aos 13 minutos, Marcos Felipe deu rebote em chute de Alerrandro e o zagueiro Wagner Leonardo, livre na grande área, empurrou para as redes.

Após sair em desvantagem, o Tricolor de Aço se viu com ainda mais necessidade de ir ao ataque a todo custo. Não demoraria para o empate acontecer. Everton Ribeiro marcou um golaço, aos 19 minutos, aproveitando rebote na grande área após contra-ataque puxado por Biel.

Depois de igualar o placar, o Bahia assumiu o controle das ações ofensivas nos minutos seguintes, mais uma vez pressionando no setor ofensivo. Lucas Arcanjo foi acionado duas vezes seguidas aos 26 minutos.

O panorama foi alterado drasticamente aos 32 minutos, quando o árbitro Emerson Ricardo de Almeida foi ao VAR e mudou sua decisão de campo. O lance em questão gerou a expulsão de Rezende por uma infração, segundo a arbitragem, como último homem tricolor antes do goleiro.

Juba entrou em campo para substituir Biel, em uma mudança tática feita por Ceni para repor o setor esquerdo. Com um a menos, o Bahia dividiu as ações ofensivas na reta final da primeira etapa.

Thaciano e Cauly chegaram perto do gol antes do intervalo. O primeiro parou no goleiro e o camisa 8 chutou perto do travessão. Também no VAR, a arbitragem anulou o que seria o segundo gol do time rubro-negro, aos 47 minutos, por impedimento.

SEGUNDO TEMPO

O Bahia voltou para o segundo tempo com a obrigação de virar o placar, mas encontrava dificuldades para invadir a defesa adversária.

Mesmo com mais posse de bola, o Esquadrão via o tempo correr com o placar agregado em desvantagem.

Pelo lado do adversário, a estratégia era de se fechar defensivamente e atacar em contra-golpes. E foi em uma dessas jogadas que o placar quase mudou. Aos 23 minutos, Alerrandro recebeu passe nas costas da defesa tricolor e chutou na trave.

Em uma substituição exigida pelos torcedores nas arquibancadas, Rogério Ceni colocou Ademir para tentar aumentar o poder de fogo, mas a equipe tricolor continuou sem conseguir levar perigo ao gol defendido por Lucas Arcanjo.

Na reta final da partida, com o tempo chegando ao fim, o nervosismo aumentava em campo e os cartões eram distribuídos, mas gol, que era o necessário para o Bahia, não saía.

Por outro lado, a defesa tricolor passava a dar inúmeros espaços para o adversário, que se posicionou para contra-atacar e finalizou com perigo em diversos momentos. Marcos Felipe e a má pontaria dos adversários eram o que mantinham o Bahia no jogo.

Nos últimos momentos, o Bahia tentou se lançar ao ataque a todo custo, mas não teve capacidade para construir jogadas e não conseguiu atacar o gol adversário em momento algum, ficando sem o título.

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