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Notícia | Brasileiro

Publicada em 26 de janeiro de 2021 às 10h36

Bellintani: "o fracasso é também da carreira de cada um"

Em pronunciamento após a derrota para o Sport, presidente cita armas para sacudir o elenco

Da Redação

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Fonte: Felipe Oliveira / EC Bahia

Após a derrota para o Sport, na Ilha do Retiro, no último domingo, Guilherme Bellintani fez um rápido pronunciamento onde teceu críticas à atuação dos atletas no segundo tempo do jogo. Vergonha e decepção foram os sentimentos externados pelo presidente.

Além disso, Guilherme Bellintani, que mesmo sem uma formalização do clube, vem acumulando também a função de Diretor de Futebol, quer escancarar aos atletas que em um possível rebaixamento do Bahia, a carreira deles também fica manchada.

"O que a gente tem que fazer naturalmente é entender como mexer com cada um para os 7 jogos que faltam (na verdade são 8 jogos, grifo nosso). Entender o que está na alma de cada um, porque quando o time sofre o que está sofrendo, o impacto não é só no futuro do Bahia. Cada atleta que está em campo tem impacto também na sua carreira, cada atleta que faz parte de um projeto mal sucedido no campeonato brasileiro, leva isso pra vida inteira. E é isso que eu tenho que mostrar pra cada um deles. É isso que a gente precisa de forma muito escancarada colocar pra cada atleta que está vestindo a camisa do Bahia hoje. O fracasso não é só do Bahia, é um fracasso também da carreira de cada um", disse o presidente.

"O trabalho agora até quinta-feira é fazer com que eles (atletas) gerem auto-crítica, tenham naturalmente a visão que estão muito aquém do que precisam estar pra gente superar esse momento. Isso já começou no vestiário com uma cobrança entre eles muito forte que eu em outros momentos não via. E o que a gente espera é q essa cobrança entre eles somada a cobrança que a gente esta fazendo seja um ponto de virada a partir do próximo jogo na quinta-feira", completou.

Nota da Redação

Aparentemente o argumento de que um rebaixamento é uma mancha ou um fracasso na carreira de um atleta não parece, historicamente, ter algum efeito. O próprio elenco do Bahia nesta temporada, clube organizado, pagando em dia, disputando Série A com objetivos altos no início da temporada, empregou diversos atletas com rebaixamentos na carreira.

Douglas pelo Avaí (2017), Anderson pelo Santa Cruz (2006), Nino pelo Vitória (2010 e 2014), Avaí (2015) e Ponte Preta (2017), Ernando pelo Goiás (2010) e Sport (2018), Lucas Fonseca pelo próprio Bahia (2014), Ramon pelo Vila Nova (Série B 2019), Élton pela Ponte Preta (2017), Jadson e Rodriguinho pelo Cruzeiro (2019), Rossi pela Ponte Preta (2012), Gilberto pelo Sport (2012). 

O fato é que algo de diferente precisa ser feito para alcançar resultados diferentes. O futebol e os resultados do Bahia são de um time que caminha a passos largos para a Série B. Para mudar isso, algo diferente precisa ser feito rápido e de forma certeira. A cobrança que os atletas fizeram entre eles, que o presidente viu no vestário, deveria ter ocorrido durante o segundo tempo pífio, apático que o time fez. Ainda dá tempo, mas pra resultados diferentes, algo de diferente precisa ser feito.

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