O Bahia voltou a jogar mal fora de casa e desperdiçou a chance de ir direto para a fase de grupos da Copa Libertadores da América em 2026. Após a partida, o técnico Rogério Ceni concedeu a última entrevista coletiva da temporada avaliando o desempenho da sua equipe no Maracanã.
Em sua avaliação sobre o jogo, Ceni disse ver que o Bahia fez um jogo parelho contra o Fluminense, mas a falha na origem do primeiro gol da equipe carioca foi crucial para o resultado da partida. Além disso, o treinador lamenta as chances perdidas pelo Bahia especialmente no primeiro tempo.
“Nós também lutamos muito. Hoje foi um jogo bem equilibrado, sem grandes oportunidades. Até o momento do gol, onde a gente teve a infelicidade de errar o passe e praticamente entregar o gol, foi um jogo bem parelho. Bem diferente do jogo da Copa do Brasil. Não vou colocar culpa em um setor. Nós, como time, não alcançamos o objetivo que traçamos. A gente vê os times brigando contra o rebaixamento, times grandes brigando. Só mostra que o Brasileiro é difícil, competitivo. O Fluminense tem uma boa equipe. Nós tivemos oportunidades no primeiro tempo, mas não entrou. Em um erro nosso acabaram fazendo os gols. Precisamos nos reforços. Agora é parar e planejar a temporada 2026″.
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‘Perdemos por bobeira nossa’, avalia Rogério Ceni
Para Ceni, a derrota no Maracanã foi ocasionada por erro do próprio Bahia. Ele também destaca que a perda da vaga no G-5 também se definiu por tropeços da própria equipe durante a competição, mesmo sem citar as derrotas que, para ele, teriam de ser evitadas.
“Hoje era um jogo difícil, a equipe do Fluminense vem com confiança. Em outros jogos tivemos mais oportunidades de vencer. Hoje foi jogo equilibrado que se decidiu por uma bobeira nossa. Infelizmente acontece. Não foi por hoje que a gente não se classificou. Foram outras oportunidades. Um ou outro escorregão em casa e uma campanha bem abaixo, em todos os sentidos, fora. Poderíamos ter pontuado mais”.
Lições sobre a temporada do Bahia
Ceni também fala sobre a longa temporada de 2025 como aprendizado para os próximos anos, relembrando momentos decisivos em que não pôde contar com peças importantes do elenco.
“São 80 jogos que temos como parâmetro. A gente pode analisar o que faltou, situação, em que momento as coisas afunilaram. Também as lesões que tivemos. Na Copa do Brasil, aqui, não tínhamos Ademir, Pulga, Tiago…Foi um momento que coincidiu, talvez, pelo pico do campeonato. É difícil. Todos os jogos são pesados. Muda muito jogar uma Pré-Libertadores dentro do Brasileiro. Vamos precisar estar atentos”.
O Bahia jogará a Pré-Libertadores pelo segundo ano consecutivo.
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