Fonte: Felipe Oliveira / EC Bahia
O Bahia desperdiçou duas chances de permanecer no G-6, ao somar apenas um ponto em dois jogos seguidos dentro de casa.
Mesmo com dois resultados decepcionantes dentro de casa, o Bahia continua próximo da zona de classificação para a Libertadores e pode voltar ao G-6 já na próxima rodada, em caso de triunfo e de tropeços de seus adversários.
Entrevistado do dia no Fazendão, o goleiro Douglas reafirmou os objetivos do Esquadrão dentro da Série A e garantiu confiança para a sequência do campeonato.
“Entramos com objetivos claros no campeonato. Ontem, no vestiário, Roger colocou nossos objetivos, que primeiramente é permanecer na Série A, e estamos próximos. O próximo é confirmar uma vaga na Sul-Americana. E continuar mantendo o nível de atuação, que é o caminho que nos trouxe até aqui, e vai nos dar a possibilidade de, nas últimas rodadas, confirmar uma posição melhor em uma competição difícil em todos os momentos. Estamos indo para a fase final, quem está embaixo, está desesperado, quem está em cima também, mas naquela coisa boa. Temos um grupo maduro, convicto, que nos trouxe aqui e vai nos dar a condição de brigar pelo que almejamos”, falou o arqueiro tricolor.
Solidez defensiva
Com 13 jogos sem sofrer gols nas 24 rodadas disputadas, o Bahia tem se destacado no quesito defesa. Para Douglas, o time inteiro merece elogios pela solidez defensiva.
“Com essa marca, nos traz uma alegria, mas aconteceu de uma forma natural, então, se eu fosse focar nas marcas, fugiria ao natural. Não é um momento só do Douglas. É de todo o grupo. Ontem, o Lucas tirou uma bola na minha frente, quase em cima da linha. O grupo tem se mostrado muito comprometido no fator defensivo, e isso tem nos dado a condição de sofrer poucos gols, e estamos mais próximos de triunfar. Isso é um fator determinante. As equipes de bom desempenho sofrem poucos gols, têm o sistema defensivo bom. Mantendo esse nível, a gente pode conseguir coisas grandes”, comentou o camisa 1.
Reação de torcedores após a lesão de Moisés
No momento em que o lateral-esquerdo Moisés sentiu a fisgada na coxa e logo pediu substituição, no jogo contra o São Paulo, alguns torcedores comemoraram a saída do jogador de campo. A atitude foi lamentada por Douglas.
“Percebi mais o apoio quando ele saiu. A torcida gritando o nome dele. Não quis entender, em alguns momentos, que algumas pessoas tiveram a capacidade de se alegrar com a lesão de um atleta. Vivendo no Bahia, fico triste, porque é um pouco contraditória. A gente sabe a sociedade que a gente vive, a dificuldade que é para um torcedor pagar para ir no estádio, deixar sua família. Em vez de se alegrar em apoiar a equipe, ele se alegra em comemorar a lesão de um atleta que vai trazer benefício do grupo. É contraditório. Eu fico bem triste”.
Nino Paraíba como exemplo
“A parte da torcida que pega no pé de um jogador ou outro, vejo como maior exemplo de que a torcida tem o poder, a força em prol do desempenho individual do atleta, o exemplo do Nino. A torcida queria a cabeça do Nino, que até poderia dar, porque ele é meio avantajado. Nino, a gente sabe a pessoa e o profissional que ele é. A gente não tem nenhum de correlação com essa questão externa da torcida. A gente sempre está junto, em todos os momentos. O Nino deu a voltar por cima para a torcida, porque, para nós, a gente sabia que isso ia acontecer. Se a torcida se conscientizar que faz o time mais forte, que ela faz o atleta mais confiante… Não que ela vai mover o atleta. Mas entendo que o Bahia vai ser mais forte e o atleta também vai ser mais forte quando tiver a torcida ao seu lado”.
O próximo desafio do bahia está marcado para acontecer
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