Fonte: Felipe Oliveira / EC Bahia
Ricardo Goulart chega ao Bahia como a maior contratação da temporada. Após optar pela rescisão de contrato com o Santos, por ter se sentido mal utilizado, o jogador reencontra o técnico com quem teve destaque nacional pela primeira vez e que conhece sua forma de jogar.
Foi com Enderson Moreira que o meia-atacante conquistou a Série B de 2012, com o Goiás. Inclusive, naquele ano foram 25 gols marcados, atuando como meia-atacante atrás do centroavante Walter – em sua melhor forma.
Nos anos seguintes, também jogou na posição de meia-atacante pelo Cruzeiro, sempre com um centroavante à sua frente, também ganhando destaque.
No retorno ao Brasil, em 2022, Ricardo Goulart relatou que seu insucesso no Santos aconteceu por não ter sido utilizado na posição que prefere.
“O cenário que foi ocorrido alguns meses atrás, tive conversa franca como tive com todos os profissionais com quem eu trabalhei, sempre colocando e respeitando a opinião do treinador. Infelizmente, ele (Fabián Bustos, ex-técnico do Santos) não respeitou o meu estilo de jogo, não respeitou a minha história, quis colocar e não respeitar a minha contratação de peso que foi na temporada pelo Santos. Foi uma conversa franca, expliquei que jogo de meia atrás do atacante. Pelo estilo de jogo dele, não opta por meia. Acabou prejudicando o meu futebol, não tem oportunidade de sequência. E lá não aconteceu”.
Goulart reforça setor carente de opções
O reforço tricolor chega para disputar vaga em uma posição que vem tendo Daniel como titular absoluto desde o início da temporada.
Lucas Mugni iniciou sua carreira como “camisa 10”, mas no Bahia em nenhum momento atuou nessa posição, sempre revezando entre a ponta ou como segundo volante.
Dessa forma, os reservas de Daniel vinham sendo Gregory e Warley – este que atuou como titular duas vezes nas ausências do camisa 10 e em ambas foi substituído no intervalo.
Foi assim contra o Náutico. Warley começou como titular, mas não agradou. Na segunda etapa, Enderson apostou em uma formação com dois pontas e dois atacantes, sem um meia de origem.
No elenco do Bahia, Goulart oferece ao treinador uma opção mais agressiva, sendo um meia que pisa na grande área para finalizar mais vezes do que Daniel, oferecendo também uma alternativa a mais no jogo aéreo.
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