O Bahia vai voltar a campo nesta quarta-feira (20), contra o Athletico Paranaense, na Arena Fonte Nova. No entanto, o fato curioso é que não haverá transmissão da partida para o território baiano.
Bahia e Athletico Paranaense são alguns dos times que possuem contrato de TV fechada com a Turner, que transmite seus jogos através do canal TNT.
Devido ao clube atleticano não ter contrato com o Premiere, o TNT é o único canal liberado para mostrar o jogo a quase todo o país. Menos para a Bahia.
Isso acontece por força contratual. Existe um impedimento para a Turner sobre transmissão de partidas para o estado onde elas ocorrem. Não apenas para este jogo em questão, mas para todos os outros mostrados no canal TNT.
Em razão da situação de pandemia, o Bahia chegou a tentar um acordo junto à Turner para abrir exceção e transmitir o jogo para o estado baiano. Mas, esbarrou no item 5.13 do contrato da Globo com os clubes.
Ou seja, acordos entre Bahia, Athletico e Turner são insuficientes.
O clube precisaria obter liberação da Globo para que a Turner pudesse mostrar o jogo para Salvador e as demais cidades do estado da Bahia. O que não vai acontecer em nenhuma hipótese. Além disso, existe uma multa por descumprimento.
A partida será mostrada exclusivamente pelo canal TNT para todos os outros estados do Brasil e Distrito Federal. A exceção é apenas a Bahia.
Por que o Athletico transmitiu o jogo contra o Bahia no primeiro turno?
Em setembro de 2020, o Athletico viveu o mesmo problema no jogo contra o Bahia, quando o canal TNT era impedido de mostrar a partida para o estado do Paraná.
Mas, na ocasião, o clube paranaense foi autorizado pelo TJ-PR a transmitir o jogo através do Furacão Play, serviço de streaming semelhante ao Sócio Digital, para assinantes e também para torcedores do Bahia que compraram o “ingresso” avulso.
Contudo, no período em questão havia a Medida Provisória 984/2020 em vigência. A MP permitia que o clube mandante transmitisse a partida da forma como bem entendesse.
Sem votação no Congresso, a Medida editada pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, perdeu validade em outubro.
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