A CBF elaborou um protocolo nacional de volta aos jogos. Com inspiração na liga alemã, que retornou no meio desse mês de maio, a Confederação Brasileira de Futebol pretende impor regras rígidas para a realização de partidas nos estádios.
Além de arquibancadas vazias, a CBF quer limitar em 40 o número de pessoas por time nos estádios.
Isso inclui os jogadores titulares e reservas, membros da comissão técnica, departamento médico, massagistas, roupeiros e demais funcionários que acompanham o elenco nas partidas.
O protocolo limita a um ônibus da delegação, uma van da rouparia e um veículo de passeio.
Cuidados no vestiário
O vestiário é um local geralmente apertado na maioria dos estádios brasileiros. Pensando nisso, a CBF também quer que os times passem o menor tempo possível nesse ambiente.
Pelo protocolo, cada time terá um tempo limite de 40 minutos dentro do vestiário.
O regulamento também exige que jogadores utilizem máscaras ou “face shield” (viseiras de plástico)
Será responsabilidade dos clubes conferir o estado epidemiológico de cada um dos 40 membros da delegação, “com ênfase na condição olfativa e aferição de temperatura com termômetro de infravermelho”.
Arbitragem
Os árbitros de futebol formam o grupo mais desprotegido em relação à segurança no retorno dos jogos, por não terem vínculo empregatício com nenhuma instituição.
Sobre o assunto, a CBF garante a arbitragem normal em campo, no mesmo formato de sempre.
A confederação também confirma a continuidade do VAR em todos os jogos do Brasileirão, assim como a responsabilidade de conferir o estado epidemiológico de cada um dos árbitros antes das partidas.
Entrevistas à distância
Na volta dos jogos, os jornalistas um local distante dos jogadores e comissão técnica.
A ideia é de fazer entrevistas à distância, com o uso de microfones pendurados em cabos de apoio, sem que o repórter precise pisar no gramado.
Para evitar aglomeração dentro de salas de imprensa, as entrevistas coletivas tendem a ser feitas de maneira virtual, por videoconferência promovida por assessores dos clubes.
Gandulas e maqueiros também serão colocados em número menor nos estádios e terão obrigatoriamente que usar máscaras e viseira de plástico, além de manter as mãos higienizadas com álcool em gel.
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