Fonte: Felipe Oliveira / EC Bahia
O Bahia voltou a demonstrar fragilidades táticas e técnicas contra o Cuiabá, resultando em mais um jogo sem vencer na temporada.
Além dos já conhecidos problemas defensivos, dessa vez o Esquadrão de Aço demonstrou uma enorme carência no setor criativo no primeiro jogo sem Cauly no Brasileirão.
Apático no início da partida, o Tricolor cedeu a bola ao adversário e sofreu diversos ataques até levar o gol em um pênalti visto como “infantil” até mesmo pelo técnico Renato Paiva.
E se defender mal já é uma das marcas mais conhecidas do Bahia de 2023, com o treinador sem conseguir acabar com essa falha.
Sob o ponto de vista ofensivo, o Bahia só conseguiu entrar em campo a partir dos 40 minutos, chegando ao gol em dividida entre Mingotti e Alan Empereur, que resultou em gol contra no começo da segunda etapa.
O empate até deu uma esperança de melhoria na equipe, o que não aconteceu.
Nos números gerais, a equipe comandada por Paiva só finalizou 6 vezes em 90 minutos.
Foram 2 finalizações no primeiro tempo inteiro e 4 ao longo do segundo tempo.
Dessas seis finalizações, apenas duas foram na direção da meta adversária, mesmo com mais posse de bola.
Diante do pouco que criou, o SofaScore registrou um xG (número de gols esperados) de apenas 0,30.
Cauly é a engrenagem criativa do Bahia e não tem reserva
Antes de sofrer uma lesão muscular, Cauly havia jogado todas as 13 partidas do Campeonato Brasileiro, sendo que duas delas foram como reserva.
Em campo, o meia se destaca pelo jogo vertical e criatividade com a bola no pé.
Cauly é o 8º jogador com mais passes decisivos por jogo no Brasileirão, segundo ranking do SofaScore. São passes que resultaram em lances de perigo para o Bahia.
Mesmo com Daniel no elenco, o meia não vinha sendo ‘refrescado’, como Renato Paiva costuma dizer.
Com a saída do antigo camisa 10, o setor ficou ainda mais carente, sem opção de substituição à altura mesmo com quase R$ 100 milhões investidos.
Contra o Cuiabá, Renato Paiva colocou em campo o jovem Patrick Verhon, meia de armação, mas somente aos 46 minutos do segundo tempo.
Comparação com jogos anteriores
O Bahia não finalizava tão pouco em um jogo desde o empate em 0 a 0 com o Fortaleza, no início de junho.
Desde então, a equipe havia disputado cinco partidas, todas com pelo menos 10 finalizações.
Em todas elas, o Bahia mostrou problemas no setor ofensivo, com erros na finalização.
Porém, dessa vez as carências se escancararam ainda mais com dificuldades até mesmo para fazer a bola chegar na área adversária.
Números de Cuiabá 1×1 Bahia:
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