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Troca de treinador importa, mas o Bahia precisa buscar a diferenciação

Notícia
Brasileiro
Publicada em 29 de setembro de 2021 às 08:19 por Autor Genérico

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Fonte: Divulgação / Arena Fonte Novas

O Esporte Clube Bahia de alguns anos atrás não tem nada em comum com o de hoje em dia, apesar dos protestos da torcida que muitas vezes não entendem as limitações financeiras do clube e momentos de altos e baixos no gramado.

Mesmo ocupando a 15ª colocação do Campeonato Brasileiro com 23 pontos, podemos observar que a equipe obteve alguma melhora. Claro que ainda está longe de ser uma equipe forte e bem estruturada para brigar por posições mais dignas. Com a saída do técnico Dado Cavalcanti no mês de agosto a diretoria resolveu apostar em um técnico argentino, Diego Dabove de 48 anos.

Quem gosta de dar seus palpites em sites especializados – e para isso o melhor é conferir quais são as melhores casas de apostas e assim ter os bônus mais indicados e melhor experiência – sabe que o Bahia tem um mando de campo forte.

E a mudança de técnico sempre traz novos ares às equipes, com o Bahia podendo melhorar o seu desempenho. Confira nas casas de apostas as odds e note se há essa mudança causada pela troca de treinador.

Diego vem a ser o primeiro técnico estrangeiro a ocupar essa vaga desde 1979. Naquela altura, o Esporte Clube Bahia era comandado pelo também argentino Armando Renganeschi. Diego Dabove é um técnico sem a chamada grife, não tão conhecido pelos brasileiros por ter iniciado sua carreira apenas em 2018.  Este será o seu 4º trabalho na carreira de técnico.

Seu melhor trabalho foi no Godoy Cruz em 2018, quando foi vice-campeão argentino com a modesta equipe. Diego também passou pelo Argentino Juniors e o San Lorenzo.

O presidente do Bahia, Guilherme Bellintani, tinha em mente a necessidade de contratar um técnico moderno, em ascensão, de uma nova escola, que soubesse aproveitar os jogadores da base e que pertencesse a uma nova safra de técnicos. É preciso ter uma conexão com a história do clube, a revelação de talentos na base e o melhor uso da nova infraestrutura.

O trabalho de Dabove ou de qualquer treinador e o da diretoria precisa ter como foco a ideia de como igualar em campo grandes diferenças financeiras para os clubes que estão lá em cima na tabela.

Centro de treinamentos é investimento que dá frutos

Os bons ventos têm trazido boas novidades ao Bahia. O clube finalmente obteve a posse definitiva no ano passado do seu centro de treinamentos construído em 2013, a chamada Cidade Tricolor.

Existia imbróglio entre o Bahia e a construtora OAS que já durava quase três anos. O caso foi resolvido e o acordo foi homologado. O centro de treinamento foi batizado de CT Evaristo de Macedo, o técnico que levou o Bahia a ser Campeão Brasileiro em 1988. O complexo já recebeu 30 milhões de reais em reformas.

Hoje o técnico Evaristo de Macedo com 86 anos recebe essa homenagem após comandar a equipe tricolor por 8 vezes entre 1970 e 2003. Evaristo comandou a equipe em 383 jogos, com 199 vitórias, 97 empates e 87 derrotas, além disso ganhou uma Copa do Nordeste e quatro títulos estaduais.

O CT Evaristo de Macedo irá contar com seis campos de futebol, hotel, centro de recuperação de atletas e centro administrativo.  As obras ainda estão em andamento e o antigo CT do clube, o Fazendão utilizado durante 40 anos será negociado.

O tricolor baiano sofreu durante os últimos anos com um problema sério que trouxe seus reflexos até os dias de hoje. Um verdadeiro esvaziamento de sua base. O clube deixou de ser atrativo aos novos jogadores que acabaram optando por iniciar suas carreiras em outros clubes da região ou mesmo se dirigindo à região sudeste do país.

Agora com um CT à altura de sua camisa o clube terá condições de oferecer aos jovens condições de desenvolver suas carreiras com seriedade e profissionalismo. Será sem dúvida alguma um atrativo a mais para atrair novos valores.

O Bahia precisa voltar a mercado através dos profissionais com experiência em garimpar novos atletas, para que possa captar para suas bases jovens talentos com um custo baixo ou mesmo sem custo algum. Com essa estrutura montada, os jovens jogadores de toda região nordeste poderão olhar para o clube e concluir que ali é o lugar certo para dar continuidade as suas carreiras.

Só revelando atletas, aproveitando sua qualidade técnica e também os recursos de suas vendas para fazer a roda girar é que o Bahia deixará de sofrer com altos e baixos de um ano para outro. Assim quem sabe é possível beliscar uma vaga na Libertadores e competir nos torneios de mata-mata com força.

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