é goleada tricolor na internet
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Publicada em 2 de julho de 2011 às 00:00 por Autor Genérico

Autor Genérico

A corda bamba dos técnicos

Recentemente, o Internacional de Porto Alegre contratou Falcão e quase o manda embora antes mesmo que o treinador tivesse tempo de incutir no seu grupo uma nova filosofia de trabalho. Porém, o próprio Falcão se sustentou com convicção e grandeza, então os resultados estão se evidenciando a cada rodada, mostrando quão precipitados são os dirigentes do nosso futebol.

O Grêmio não esperou nem o time entrar na zona de perigo para ameaçar Renato de demissão, pelo seu próprio presidente, em plena coletiva de imprensa. Só que Renato, percebendo o ardil, pediu seu boné e caiu fora. Acho que o presidente gremista não sairá dessa sem se arrepender das próprias palavras. Acaba de contratar o auxiliar de Falcão, no Inter – provavelmente o demitirá em breve.

René Simões deu uma “balançada” no cargo – segundo especulou a imprensa antes do jogo contra o Fluminense do Rio – e houve até quem dissesse que, em caso de derrota, Joel Santana assumiria. O que não era verdade. Sou testemunha auditiva do apreço e confiança que o presidente do Bahia tem pela pessoa de René e no seu trabalho, respectivamente.

Essa instabilidade que depõe contra os técnicos de futebol funciona assim: a imprensa solta o balão de ensaio, a torcida vai nessa corrente térmica que o balão encontra, embarca, e em seguida é a vez de o dirigente amolecer e ganhar a mesma corrente. Esse é o nosso futebol, ainda com muitos resquícios de amadorismo e sem uma ordem hierárquica para que cada dirigente assuma a sua postura, de acordo com seus cargos.

A maioria das diretorias dos clubes brasileiros é um vinagrete sem paladar algum que bagunça qualquer planejamento colocado no papel. Salvo engano, o Atlético do Paraná já mandou mais de quatro técnicos embora neste ano. Só para citá-lo como exemplo de desordem no planejamento e falta de coragem do dirigente em assumir a sua responsabilidade. Atitude não é mandar o técnico embora, atitude é fazer autocrítica da sua própria gestão.

Não dá para entender como técnicos com a qualidade de Vanderlei, Adilson Batista, Antonio Lopes, Geninho, René Simões, Cuca, Celso Roth, Renato Gaúcho etc., são tão desrespeitados em suas funções. Eles sobrevivem nos cargos de acordo com a sorte. Se encaixar dois resultados positivos na largada, tudo bem. Caso contrário, caem da corda bamba que já encontram balançando.

Será que não está na hora de se rever o propalado profissionalismo, porém nunca praticado, no futebol do Brasil? Pelo que os dirigentes deixam transparecer, o técnico tem de chegar ao clube e virar a mesa para que o time saia de todas as suas dificuldades. Só que não é assim. Tudo na vida tem de ter um período para a devida e necessária maturação. Mas no futebol os dirigentes querem colher os frutos completamente verdes, e, consequentemente, levam o time a derrocadas históricas.

ÁRBITROS

Não dá para entender qual o critério para a escolha de alguns árbitros. O pessoal da ESPN, que faz um jornalismo de nível, criticou devidamente quem de direito pelo fato do árbitro de Bahia x Corinthians sempre estar “mediando” os jogos do time paulista. Só no ano passado foram quatro partidas, com quatro pênaltis. Neste ano, coincidentemente, no primeiro jogo dele envolvendo o Corinthians, marcou mais uma penalidade máxima. Completa o jornalista: “no mínimo ele está apitando muito jogos do Corinthians”.

O comentarista da ESPN não achou pênalti no lance que originou o gol corintiano e nem impedimento no gol do Bahia. Eu também não. Naquele lance do pênalti, o contato físico seria inevitável, já que com o gramado molhado o goleiro desliza. No gol anulado, Leandro Castán – me pareceu ele – dava plena condição à Fahel.

É preciso estar de olho no histórico das atuações dos árbitros. Podem até ponderar que o critério de escolha é através de sorteio, sim, mas não é o mais viável. Deveria ser indicação mesmo, pois assim o Departamento de Árbitros seria diretamente responsável por suas escolhas e não se eximiria com tanta facilidade do imbróglio.

PEDÁGIO BR 324/116

Dia 22 de Junho demorei 07 horas na viagem Salvador / Jaguaquara – percurso 330 km. Dia 26, Jaguaquara / Salvador, saída às 09h, chegando em Salvador às 19h. Descontando 20 minutos de parada na ida e 40 minutos na volta, o resto foi engarrafamento mesmo. Destaque do engarrafamento para a BR-324. Vale acrescentar que não está acontecendo nenhuma obra de melhoramento nesse percurso. Acostamentos continuam sinistros e o usuário entregue à sorte.

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