é goleada tricolor na internet
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Publicada em 8 de setembro de 2012 às 00:00 por Autor Genérico

Autor Genérico

A Era Jorginho

Inicio esta coluna, especialmente, fazendo uma breve comparação de números entre Bahia e Coritiba, devido à equivalência dos dois clubes. O Coritiba tem 12 derrotas contra oito do Tricolor, que tem nove empates contra quatro dos paranaenses. O Bahia marcou 19 gols e o Coritiba marcou 32 vezes, na contrapartida os coxas levaram 42 gols e o Bahia 25. O Tricolor tem a oitava defesa menos vazada até aqui na rodada 22 – ok, sendo assim seu adversário maior tem sido o seu próprio ataque.

Com a chegada de Jorginho, o time marcou quatro gols e sofreu apenas um, isso é um indicador que dá alento à torcida. O esquema quase cultural no Bahia, que era jogar só no contra-ataque, o que atraía muito os adversários para o campo tricolor, parece estar chegando ao fim sob um novo comando – ainda bem.

A função do treinador requer, principalmente, disciplina e leitura perfeita do perfil do grupo que comanda. Definir padrão tático, traçar metas para alcançar objetivos, cuidar de manter elevada a auto-estima do grupo são as outras necessidades inerentes ao cargo. Jorginho tem essas virtudes e, respaldado no jogador inteligente que foi, se preparou devidamente para ser um treinador que possa fazer o diferencial entre o comum e o singular.

Logo que Jorge chegou ao Bahia, ganhou a confiança da torcida ao dar a liberdade para Gabriel que vinha atuando como ponta e o máximo a que se permitia era fazer uma diagonal ao invés de ir todas pro fundo como fazem pontas, alas, laterais – como queiram definir. Fato é que Gabriel voltou a ser a estrela maior do time tricolor, justo na Era Jorginho – a quem a torcida agradece.

Aliás, falando em Jorginho, não acredito ser ele o mentor da contratação de Alemão, do Guaratinguetá. Tenho observado seus últimos jogos e o que tenho visto é um jogador tecnicamente abaixo dos centroavantes que estão no Bahia. Ainda bem que o Guará não pretende liberá-lo antes do término do ano, assim dá tempo de a diretoria tricolor acordar e não cometer tal equívoco, contratando-o.

Espero que Jorginho contenha essa onda de contratação de jogadores que não acrescentam coisa alguma para o Bahia, o que atribuo ao desespero imposto pelos resultados negativos do primeiro turno – é natural. Melhor insistir com Rafael, Elias, Jones, Ciro etc. etc. e, quem sabe, possa o novo treinador descobrir algum talento neles. Acontece. Por que não?

As maiores esperanças do Bahia estão na Base e tais esperanças não são diferentes no sentimento da torcida. Eu digo que tudo depende da coragem dos treinadores, sem essa de dizer que fulano tem de ganhar mais porte físico e beltrano ainda é muito novo… Vamos ver pra crer, não é Jorginho? Isso só será possível se você colocar a garotada pra jogar.

CONTRATAÇÕES

Com todo respeito que tenho por Paulo Angioni, mas o Bahia tem de ser mais competente no mercado da bola, assim como tem sido a Ponte Preta, por exemplo. A Ponte não tem expoentes no time, mas faz uma campanha digna de quem se propõe a fazer bom papel e não coadjuvar. Onde ela buscou seus jogadores?

Será que está faltando olheiro no Bahia? Tem de atentar para as séries B, C, D e campeonatos regionais com muito cuidado, tem gente boa por essas divisões. Vamos andar, pessoal, o Brasil é celeiro – Gabriel foi descoberto pelo próprio presidente do Bahia… O que não dá é ficar confiando em vídeos de empresários, ou procuradores, de jogadores medíocres.

LUCIANO REIS

Por que o Bahia não aproveita esse profissional? Nasceu no próprio Bahia, foi reconhecido profissionalmente pelo Vitória, saiu e foi fazer um bom trabalho no Sport do Recife. Diante de um novo convite do Vitória, deixou o Sport e acabou ficando a ver navios. Contratem-no, é excelente garimpeiro de talentos, sabe formar equipe de trabalho e tem status de supervisor de futebol juniores. Poderia ser muito útil para Mota, que a bem da verdade foi o seu criador.

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