Desde que Marcelo Guimarães Filho assumiu a presidência do Bahia, ouvindo a sua proposta como presidente, resolvi que o apoiaria. Isto não quer dizer adulações e nem defesas incondicionais. Só quero ser coerente com a minha proposta enquanto eu achar que o caminho está certo.
Os insucessos do time em campo não mudam a minha forma de enxergar os fatos e nem o prazo para colocar a casa em ordem. Sou um reflexo dos meus próprios paradigmas e por isso vejo o Bahia mais adiante. Talvez ao fim desse prazo eu mude. Ou não.
Não tenho maiores aproximações com o presidente do Bahia, exceto quando das reuniões do Conselho ou outras do interesse tricolor em âmbito público, é então quando o vejo. Poderia ser qualquer outra pessoa que estivesse na presidência tricolor e a minha posição seria a mesma, assumida.
Devido a essa linha adotada por mim em relação à diretoria tricolor é que continuarei apoiando essa batalha com altos e baixos porque sei que as intenções são as melhores que um coração tricolor pode ter. Não mudo de rumo nem mesmo que o Bahia não consiga chegar à Primeira Divisão neste ano.
Se acreditei no início é porque pude sentir nas palavras do presidente a sinceridade de uma pessoa que tem um coração tão tricolor como o meu. Mas sabia entretanto que a parada seria dura, e não está sendo diferente do que previ.
As coisas não estão agradando a todos, nem a mim. Mas um caminho está sendo buscado a cada insucesso. A vontade é acertar, disso é que não me resta um fio de dúvida sequer.
A maldade anda por aí pichando a moral alheia e torcendo para que nada dê certo no Tricolor. Mas onde há boa vontade e sentimentos retos certamente haverá acertos. É isso que me anima aliado ao fato do bom caráter que possui Marcelo Filho, no meu modo de ver.
À parte a torcida do Bahia. Existem os pseudo-torcedores travestidos de defensores do interesse tricolor que vão desfiando críticas insanas e tentando desestabilizar a diretoria, possivelmente porque algum interesse de ordem pessoal, político, ou profissional, não foi atendido.
O torcedor não é desinteligente como imaginam os ardilosos. O torcedor sabe quando querem envolvê-lo com tramas emocionais de caráter dubitativo. Dizem que macaco só olha para o rabo do próximo, para o dele jamais!
No Bahia existem falhas administrativas, claro, mas o açodamento emocional ao que parece, para tirar o Clube do buraco, está superior a razão e isso tem impedido, talvez, o presidente tricolor de enxergar tais falhas.
Não seria bom usar, por partes, para não haver muito choque de opiniões, o recém criado Conselho Consultivo? “O que você acha disso ou daquilo” pode trazer na resposta uma solução razoável.
No torcedor há sempre dúvidas quanto ao comportamento ético dos diretores de clubes que não têm remuneração. Algum diretor, por exemplo, que agencia jogadores, esse, caso exista, deve ser exonerado do cargo imediatamente para que o clube não sofra desse mal tão brasileiro, o chamado tráfico de influência. Não faço alusão a ninguém, cito apenas como exemplo algo corriqueiro atualmente nos clubes do Brasil.
O presidente do Bahia, por ser uma pessoa jovem e, hipoteticamente, inexperiente, deve estar com as suas atenções redobradas e cercado de pessoas nobres na sua assessoria. No Conselho Consultivo há pessoas do mais alto estilo ético e de independência indiscutível.
No mais é seguir a caminhada, que já se sabia desde o início seria árdua, com o itinerário traçado que tudo chegará bem ao seu final. Pode acontecer sim algum atraso, aliás eles têm acontecido, mas a jornada terá o êxito que se espera apesar dos pesares.
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Falar o quê? Faz tempo que não notava tanta incompetência numa só pessoa. O tal árbitro cearense que apitou Guarani x Bahia é incompetente, para se falar elegantemente o mínimo dele.
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Tenho gostado sim do técnico Sérgio Guedes e isto independe do resultado de hoje. Tenho certeza que ele fará do Bahia um time digno da torcida que tem.
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Já percebeu o leitor quantos “refugos” do Bahia fazem parte desse Atlético que é líder da Segundona? Pois é, nada melhor que um time entrosado.
comentários
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