é goleada tricolor na internet
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Publicada em 5 de setembro de 2011 às 00:00 por Autor Genérico

Autor Genérico

Antonio Pithon, mentor do Bahia moderno

Uma festa de arromba a comemoração dos 80 anos do Tricolor no dia 30 de Agosto. Quem se fez presente ficou feliz por poder viver aquele momento único. Quem não pôde estar presente, por motivos vários, perdeu. O Bahia do futuro começa a se mexer em linha reta e as conquistas democráticas virão por lei natural, até.

Grande parte do time tricolor de 1988 estava presente. Até o ex-zagueiro Pereira, para quem o tempo parece não passar, foi uma dessas ilustres presenças. Charles, Beijoca, Douglas, Zé Carlos, Ronaldo, João Marcelo, Claudir, Paulo Rodrigues, Eliseu e outros monstros sagrados do passado, mais os jogadores atuais representados por Lomba, Carlos Alberto, Fahel, Titi, Ricardinho e Souza, uniu algumas gerações de craques.

Ver o arquiteto e mentor do Fazendão, ex-presidente tricolor e grande benemérito do Bahia Antonio Pithon, juntamente com Virgílio Elísio, este outro grande e apaixonado tricolor, de muitos serviços prestados à sua devoção maior, apoiando declaradamente esse Bahia que realmente agora está sendo modernizado em bases sólidas, é deveras muito gratificante.

Conversando com o querido amigo Pithon, que estava acompanhado por seus filhos, pude notar a sua emoção na voz embargada e através dos seus olhos, pela homenagem que o seu Bahia, na pessoa do presidente Marcelo Filho, acabara de lhe prestar – justíssima homenagem, por sinal.

Pithon é uma relíquia do Bahia, por tudo que ele construiu e idealizou. Muita coisa não foi adiante, normal em clubes onde as idéias, às vezes, não são levadas à frente por motivos do ego, ou mesmo alguma vaidade, como queiram. Mas outras foram realizadas, dentre elas o Fazendão, que nasceu do brilhante arquiteto futurista Antonio Pithon e foi apoiado pelos baluartes da época.

A modernidade que hoje se propaga no clube nasceu desde a Era Pithon, quando o Bahia saiu da Fazendinha para o Fazendão. Não muito tempo depois da mudança, o Bahia se sagrava Bicampeão Brasileiro, indiscutivelmente sob a liderança de Paulo Maracajá e a abnegação muito tricolor de Pithon, Virgílio Elísio, Antonio Miranda e outros.

Grandes baluartes tricolores que lá estavam, do passado e do presente, deram um tom muito especial à festa. Emocionante ver o tricoloridíssimo e folclórico Benedito Borges ser homenageado com todas as honras de quem no passado fez muito, mas muito mesmo, pelo Bahia. Bené representou naquele momento a Era Osório Vilas Boas.

Presente, também, Antonio Miranda Filho – um tricolor competente e devotado assim como era o seu pai –, sempre em companhia de Virgílio Elísio. Veja, leitor, como esteve bem representadas as correntes mais tradicionais do Bahia…

Todo esse preâmbulo tem como objetivo enfatizar a união no Bahia. Virgílio Elísio jamais poderia deixar de estar presente na vida do seu clube de coração. Idem Antonio Pithon, que fez no seu discurso de agradecimento um apelo para que Marcelo Filho continue a obra que eles começaram no passado, e que para isso teria o seu apoio. Este é o mesmo sentimento de Benedito Borges, Miranda e Virgílio Elísio da Costa Neto.

Ilustres tricolores como Osório Vilas Boas e Paulo Virgílio Maracajá Pereira, só para citar esses dois presidentes que levaram o Bahia aos píncaros da glória, jamais deverão ser esquecidos. Até achei estranha a ausência de Paulo Maracajá, na festa, pelo seu passado histórico e relevante no Tricolor, assim como fez falta Fernando Schmidt, esse outro ícone azul, vermelho e branco.

Evidentemente que não somente os citados aqui nesta coluna fizeram falta, outros tricolores, que por questão de espaço não cito aqui, já que são muitos, deixaram lacuna no evento. Mas é isso, o Bahia, por ser grande, não pode e nem deve ser unanimidade política, não seria saudável. Cobranças fazem parte do processo democrático e de excelência para dar Norte a quem preside eventualmente o clube.

JORGE MAIA

A programação do evento incluiu thriller do filme “Bahia minha vida”, onde meu amigo Jorge Maia esbanja amor e saudosismo… Gostei e me emocionei com seus depoimentos. Jorge, você é um tricolor devoto e seguro da sua paixão. O seu lado passional é coerente sob todos os aspectos, por isso presto-lhe esta humilde homenagem aqui nesta não menos humilde coluna.

Muller

Acho que você está muito desinformado dentro da sua profissão. Atualize-se, porque a TV onde você desafina é de rede nacional. Você dizer que o Bahia é um time de jogadores em final de carreira, é de uma falta de informação bisonha. Vou informar-lhe: a média de idade do Bahia que jogou contra o Flamengo é inferior a 27 anos. Todo o elenco do Bahia tem média cronológica abaixo de 25. O mais “velho” é Ricardinho, com 35; em seguida, Júnior, com 34; e abaixo de 32 anos de idade, Reinaldo e Fabinho. O restante do elenco é jovem e bem abaixo dos 28 anos.

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