No Corinthians, ele só durou um mês, depois disso ficou encostado e o Bahia foi buscá-lo como o grande salvador da pátria tricolor… Aqui, ele bateu seu próprio recorde, durando três meses, o suficiente para mostrar que não possuía a experiência necessária. Contratou de um só empresário nada menos que seis jogadores e só parou porque as críticas começaram a arder na sua cabeça.
Nem sou lá muito contrário à parceria com um só empresário, parece ser mais fácil lidar com uma do que com 10 dessas águias. O problema é que isso gera dúvidas, e evitar o problema por via dessas dúvidas é melhor.
Claro que estou me referindo a William, ex-diretor de futebol que foi enfraquecido pela sua própria inexperiência já são manjados esses problemas familiares quando há insatisfações que nem sempre podem ser explicadas em público, como perda de autoridade, por exemplo.
O ex-diretor e homem forte do futebol do Bahia não deveria estar se sentindo como tal já que as contratações eram feitas pela dupla de confiança do presidente Fernando Schmidt Valton Pessoa e Sidônio Palmeira , o que na verdade tirava o mérito do diretor de futebol. Sem espaço para agir e muito menos ainda espírito de liderança, William não teve alternativa senão arrumar as malas e partir.
Dificilmente, veremos William nos próximos anos como gestor de futebol em algum clube de expressão do futebol brasileiro, exceto os clubes fundados por empresários, ou, talvez, por ele mesmo.
Rei morto e Rei posto, e a vida segue no Bahia com as suas dificuldades de sempre… Os homens tentam acertar, as vaidades atrapalham, as acusações são graves e as provas demoram a aparecer se é que elas existem materialmente. Neste caso, abordo a polêmica levantada por Sidônio quanto ao comportamento de parte da imprensa, que, segundo o mesmo Sidônio em entrevista concedida a um radialista da Rádio Metrópole, vaticinou: Acabou e não vai ter volta, porque o torcedor não quer. Diversos cronistas esportivos ganhavam para falar bem do Bahia É preciso dar nomes aos bois.
Em campo, o Bahia não convence nem ao mais incauto dos torcedores, apesar do empenho dos jogadores em assimilar o trabalho de Marquinhos Santos. Contratar jogadores de pouca expressão técnica não vai levar o Tricolor a nenhum momento melhor que o atual, e é justamente neste ponto que questiono a quem de direito: cadê os meninos egressos das divisões inferiores? Por que Marcão, Lincoln e outros de iguais valores técnicos, que sabemos, não resolverão o problema do Bahia? Se for para fazer tentativas, que sejam feitas com a prata de casa, é mais sensato e mais econômico para um clube que está falido quem disse que clube está falido foi o seu diretor financeiro, Reub Celestino.
Salvo engano deste colunista, as contratações já ultrapassam a casa dos 18 jogadores, e desses apenas estão jogando, aproximadamente, uns quatro, com possibilidade de mais uns dois. Não critico exatamente a tentativa de acertar, mas sim a fórmula encontrada, que me parece equivocada, de tentar acertar o time.
Não adianta ficar com o técnico agora se ele não vai emplacar na hora do Campeonato Brasileiro não sou contra a permanência de Marquinhos, mas é certo que ele não permanecerá porque entrou em desgraça com a torcida. Deixar para substituir o técnico às vésperas das competições nacionais será bem mais complicado por se tratar de um recomeço com nova filosofia de trabalho. O que tem de fazer, que seja feito imediatamente… protelar só vai complicar e tornar as coisas mais difíceis ainda.
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