Futebol é arte e espetáculo, por isso se tornou o esporte mais visto no mundo e o mais apaixonante. Complexo demasiado de precaução, não raro, torna-se elemento complicador de uma situação quando queremos mudar conceitos básicos num segmento como o futebol que ao longo do tempo arrasta multidões para os estádios pelo simples motivo da arte final, o gol.
O Bahia não pode se dar ao luxo de ter um jogador como Régis na reserva porque isso seria abrir mão da qualidade produtiva. Com Régis e Cajá no mesmo time, o Bahia cresceu e ampliou o placar. E aí?
Pois é, aí é que Doriva deixou nas entrelinhas, quando entrevistado, que não pode jogar com os dois porque o time ficará exposto… Acho que exposto ficará ele se não fizer o certo escalando os dois conforme anseio de uma nação em peso.
FEIJÃO
Como vem crescendo técnica e taticamente esse rapaz, que por sinal, parte do mérito é do treinador do clube, que tem a qualidade de saber bancar as apostas oriundas da Base. Feijão é uma delas, e, nesse quesito, sou macaco de auditório do técnico tricolor, porque vem provando que valorizar a prata de casa é um dos seus objetivos.
Por sinal, parece que o Feijão tricolor tem perfeita harmonia com o seu homônimo granulado que, de acordo com a valorização de um, o outro segue pelo mesmo caminho. Atualmente, tirar o Feijão do time e, do Fazendão, não está muito diferente do que tirar o granulado das prateleiras e levar para casa. Há pouco tempo, os dois estavam relativamente sobrando no mercado.
Espero, entretanto, que quando o “mulatinho” começar a cair, o tricolor não o acompanhe, porque afinal o sazonal é somente o “mulatinho” granulado.
CAMPANHA DO TRICOLOR
Até aqui, não poderia ser melhor, porque os ajustes ainda estão sendo feitos. 70% de aproveitamento indica ascensão, e, terminando o primeiro turno nessa pisada, dificilmente o Esquadrão deixará de voltar à série A, porque a lógica diz que o time estará muito mais entrosado e apurado tecnicamente falando.
— Cajá está rendendo, segundo o próprio jogador, 60% do que pode render, só como exemplo potencial.
Claro que as mudanças no futebol são muito dinâmicas porque outros times também crescerão na competição. Fazem parte dessas mutações; campos ruins, contusões, suspensões, preparação física, Stress causado pela rotina… enfim, coisas desse dinamismo que nem sempre é positivo, mas intrínseco ao futebol.
No mais, é a torcida apostar firmemente no Bahia, porque a tendência, apesar de possíveis tropeços, é crescer muito mais, porque o verdadeiro Bahia mostra sinais vitais daquele Esquadrão de Aço difícil de ser vencido em qualquer lugar e, muito mais ainda, dentro de casa. O próximo jogo na Fonte Nova será de casa cheia, disso ninguém há de ter dúvida, porque a torcida só precisava era ter a certeza de um time à sua altura. Agora tem.
PARAÍSO-TO: “BOTECO DO BAIANO”
No “Boteco do Baiano”, à margem do Rio Tocantins, virou ponto obrigatório, principalmente, quando joga o Bahia do apaixonado tricolor Marcelo Teixeira. Muita “loura” gelada, petiscos e tigelas de tucunaré, pintado e o escambau, pescado na hora! Aquele abraço, Marcelão, filho do grande Rei Bin!
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