De volta pro seu lugar, hein Baêa?!

Foi extremamente difícil a caminhada, mas o Bahia ressurgiu mais forte presidido por um jovem que o repensou e realizou sob o peso de dificuldades inimagináveis o sonho de sete anos de uma nação sofrida. Que muitos não queiram reconhecer em Marcelo Filho o presidente que recolocou o Tricolor no seu devido lugar, mas este colunista o reconhece e credita a ele, com muita gratidão, a volta do Esquadrão ao lugar que sempre foi seu.

Que os raivosos curtam seus próprios venenos, pois o que não tem remédio, remediado está. A caravana passou apesar deles. Algumas pessoas são más por índole e não vão mudar mesmo. Nesse caso o mais importante é ignorá-las e mostrar como se combate as anomalias.

Disseram até que o Bahia fez tudo errado e acabou dando certo. Ou seja: Buscam-se apenas os erros como forma de descaracterizar os acertos… A quem isso interessa e por quê, não sei. Só sei que há uma busca insana pelo demérito ao trabalho. Nem tudo foi acerto e nem tudo está nos trilhos, houve erros e equívocos da atual gestão em 2009 – previsíveis pelas circunstâncias –, mas o aprendizado com esses erros e equívocos foi suficiente para devolver o Bahia à Primeira Divisão. Fato.

Apesar disso, continuam procurando chifres em cabeça de cavalo. Anunciaram que Márcio Araújo só ficaria no Bahia se Angioni não ficasse… Foram desmentidos pelos dois profissionais… Que gente é essa? O Bahia bem na fita, a torcida feliz, e os abutres plantando notícias de desestabilização. Seria para desviar o foco de quem está na berlinda à beira da derrocada? Quem sabe, quisessem ocupar o lugar de Angioni – xô urubus!

Esta coluna sempre acreditou na atual diretoria e nunca se curvou às pressões sofridas partidas de pessoas radicais contrárias à democracia e ao direito de expressão. Sinto-me parte do cinturão de defesa do meu clube sem precisar que me protejam para isto. Não fico impressionado com provocações e nem com ameaças. Seria fácil ter sido algoz da gestão de Marcelo Filho com o Bahia não subindo em 2009 e nem ganhando o campeonato baiano. Afinal, o clube estava mergulhado numa crise e o presidente se tornara vidraça…

Mas esta coluna não se propõe a atingir gratuitamente pessoas para satisfazer o ego de outras. Isto é algo completamente fora da linha de conduta deste colunista. Vamos pelo caminho que o bom senso indica, pois temos inteligência suficiente para não entrar em labirintos elaborados por idiotas, muito menos temos orelhas grandes para que alguém as puxe e determine por onde teremos de caminhar, como acontece com muitos.

O Bahia não ganhou a “segundona”, mas foi colocado no seu devido lugar. Com um adendo: preparado para lutar de igual para igual daqui em diante, com a finalidade clara de disputar e ganhar títulos. Agora, quem torceu obstinadamente contra e não conseguiu enxergar um palmo à frente do nariz, à base de uma razão qualquer para que o presidente do maior clube do Norte/Nordeste não fosse bem sucedido, deve ter aprendido que cão valente não é o que ladra…

Durante todo esse tempo acompanhei de perto todos os fatos políticos internos e externos que envolveram o E.C.Bahia, mas uma coisa me chamou a atenção: a falta de coerência nas opiniões sobre o tema “agradecimento x obrigação”. Tenho lido e ouvido que o fato de MGF ter colocado o Bahia na primeira divisão não foi mais do que a sua obrigação, no que estou de acordo. Mas daí a achar que ele não merece gratidão vai uma diferença enorme!

Esses mesmos torcedores agradecem ao Governador do Estado por Pituaçu… Não seria obrigação também? Por que dois pesos e duas medidas? Independente de entender os fatos políticos que motivaram a reconstrução de Pituaçu, e da obrigação do Governador em dar uma resposta ao desastre ocorrido na Fonte Nova, eu, também, não pude deixar de agradecer pelo que ele fez, afinal obrigação faz parte do cardápio de qualquer gestor, seja de instituição pública ou privada. Porém, o mais importante foi tê-lo feito.

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Quero mais uma vez me solidarizar com as famílias que perderam seus entes queridos naquele fatídico 25 de Novembro de 2008… Que os ausentes estejam em paz eterna, e os presentes encontrem em Deus o consolo que buscam.

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Esta coluna agradece a Renato Gaúcho e reconhece a sua efetiva participação na ascensão do Bahia à Primeira Divisão. Foi um treinador muito importante para esse momento do Bahia. Desejo que ele continue brilhando no Grêmio e provando o seu real valor. Dois desafios num só ano e duas vitórias maravilhosas… Parabéns, Renato!

Também agradeço, como torcedor, ao sereno Márcio Araújo e demais membros da comissão técnica, bem como a todos os jogadores, rapazes íntegros e profissionais que buscaram o objetivo e alcançaram de forma brilhante. Críticas fazem parte desse contexto de ansiedade e cobrança, às vezes justas, às vezes injustas, porém com o objetivo de construir. Parabéns a todos vocês!

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Inexplicável, até o momento pelo menos, a dispensa do goleiro Fernando. Nos bastidores acontecem coisas que nem imaginamos, mas pelo bom comportamento do atleta, dentro e fora de campo, algo está mal explicado. Tomara que a ação justifique o fato com uma explicação mais clara.

Não consigo aceitar os “tranquilizantes” tomados quase que de forma coletiva durante a viagem para São Paulo por jogadores do Bahia. Ou seria um protesto pelo fato da dispensa de um companheiro que participou decididamente para que o Bahia ascendesse à Primeira Divisão? Para este colunista, o fato tem tudo a ver com injustiça, até que alguém prove ao contrário.