é goleada tricolor na internet
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Publicada em 10 de fevereiro de 2014 às 00:00 por Autor Genérico

Autor Genérico

Em campo, nada de novo

O Galícia já aprontou para cima do Bahia outras vezes. Os mais antigos rememoram o título “Demolidor de Campeões”, conquistado no velho Campo da Graça. Mas em meados da década de 90, o time do Parque Santiago também foi superior ao Tricolor. Quando Glauco, Gabriel, Carlinhos Baiano, que depois passaram sem sucesso pelo Fazendão, deram muita dor de cabeça para o torcedor.

No futebol, a lógica não entra em campo. Em compensação, humildade, respeito e coragem não podem ficar de fora. E foi o que aconteceu ontem na Arena Fonte Nova. Os jogadores do Bahia não pareciam dispostos a recompensar a torcida por mais uma frustação no Nordestão. Enquanto que o time galego entrou com espírito de decisão. Alguns personagens do Galícia precisam ser lembrados.

Ricardo Silva, que estreou pregando mais uma peça no clube onde iniciou como auxiliar técnico. Apesar de ser mais lembrado no mundo do futebol pelo vice-campeonato da Copa do Brasil no rival. O volante Brendon, que simboliza mais um cria da base tricolor rejeitada – não faltou vontade ao garoto em nenhum lance. E o inspirado atacante Davidson, que saiu do banco de reservas para fazer a diferença, com o golaço de empate e a assistência que decretou a virada da equipe galiciana.

O técnico Marquinhos Santos começa a ser questionado. A promessa de vida nova com as mudanças no comando do futebol e a contratação de mais de uma dezena de reforços não se concretiza dentro das quatro linhas. Entra para a história que o “Novo Bahia” repetiu o vexame no Nordestão e começou mal o Baianão. Mais uma vez pode sobrar para o treinador. Até aí, nada de novo, afinal novidade nos últimos tempos foi Cristóvão Borges comandar o Bahia durante todo o Campeonato Brasileiro.

Independente da qualidade da pré-temporada, a apatia do time não parece se restringir a questão técnica e tática. Falta mais do que treinador, o meia e um goleador. O sinal dado pelo diretor financeiro Reub Celestino durante a semana foi claro de que fora de campo o ambiente está desequilibrado. Não existe bom planejamento sem resultado. Será que o placar eletrônico deste domingo reflete a situação dos extratos bancários dos jogadores?

Não deveria, conforme pregaram alguns da crônica esportiva. Afinal, só o salário pago à Maxi Biancucchi (principal contratação do Bahia na temporada) cobre quase todo o elenco do Galícia. A sintonia com a torcida propagada na campanha de associação pode sofrer um duro golpe com novas derrotas. Ainda mais se não for acompanhada da identificação do torcedor com o seu jogador, construída tanto nos lances de puro talento quanto nos de excesso de disposição: a famosa garra. Afinal, o Bahia é o clube do povo.

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