é goleada tricolor na internet
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Publicada em 7 de julho de 2012 às 00:00 por Autor Genérico

Autor Genérico

Eu não queria Loco Abreu

Eu não queria Loco Abreu. Além de um salário acima dos 200 mil, já é um veterano que não aceita ficar no banco. Está no direito dele, quer se expor para seguir na seleção uruguaia, e portanto quer jogar onde possa impor sua titularidade. Eu não vejo Loco melhor que Souza e nem acho que eles se dariam bem jogando juntos. E não acho que Loco se contentaria em jogar só quando Souza se machucasse (o que não é raro, eu sei, mas mesmo assim…). Loco até poderia fazer uns gols, reativar nossas jogadas de bola aérea, meio mortas desde a saída de Donato. Mas, pra barrar Souza, acho pouco. E, como aconteceu no Botafogo, Loco não aceita ficar no banco por muito tempo.

Muitos poderiam apostar nele como um jogador midiático, capaz de atrair holofotes, publicidades e, consequentemente, rendimentos, ao Bahia. Eu concordo que ele é um jogador com esse potencial. Assim como era Ricardinho ou Edilson Capetinha. Assim como poderiam ser Ávine e Marcelo Lomba. O grande problema (já muito bem evidenciados em ótimas colunas de Marcelo Sant’Ana no Correio* e Éder Ferrari no Bahia Notícias) é que o Marketing tricolor é muito fraco.

Quando estávamos com a Lotto, ainda tínhamos, pelo menos, algumas ações nos terceiros uniformes. E, não à toa, a Nação sempre comprou bastante as camisas homenageando Espanha e França. Mas vender camisa é só um aspecto das ações de marketing. Falta muito, muito mais. A quantidade de ações e produtos que o Botafogo fez com Loco Abreu, assim como certamente fará com Seedorf, é assombrosa. Já eu, nem se eu quiser muito uma camisa de Lomba com o nome dele, eu consigo.

Ou seja, não adianta trazer Loco Abreu, Seedorf, Riquelme, Madonna. A não ser que mudanças estruturais sejam feitas, o Marketing do Bahia vai continuar sendo o mesmo e ele já demonstrou que não tem muita habilidade ou criatividade para traduzir ídolos em promoção da marca, em publicidade e em faturamento. É imperativo uma nova filosofia de trabalho nessa área. Assim, não quero jogadores midiáticos que não tenham um bom retorno também em campo. Não com esse trabalho atualmente desenvolvido pela diretoria no campo do marketing.

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