Não tendo condições de contratar técnico de ponta, melhor mesmo não trazer técnico do segundo e terceiro escalões, respectivamente. Foi mais racional efetivar o interino porque conhece o clube, o ambiente, e custa menos, muito menos!
Diz a praticidade das coisas que quanto menos complicá-las, tanto melhor:
Decorrido mais da metade do campeonato, se trouxessem um treinador “meia boca”, este iria fazer o quê exceto colocar mais peso num barco onde já está entrando água?
Sejamos mais racionais e menos radicais. Preto tem aproximadamente dois meses à frente do comando técnico no Bahia e ainda não conseguiu dar um padrão definitivo de jogo ao time porque isso não acontece via mágica.
O fato de eu achar que Preto deveria – como aconteceu – ser o técnico do Bahia não me impede de ser crítico e isento em relação ao que vejo de incoerência, e Preto está e continuará incoerente se não mudar o time no próximo jogo.
Uma coisa é opinar aqui favorável à efetivação de Casagrande pelos motivos que já citei, outra é não concordar com seus equívocos e teimosia. Faz o prático e não complica. Simples assim.
O torcedor tem que apoiar porque não há outra solução. A própria imprensa é impaciente e diz a todo instante que Preto ainda não tem condições. Futebol não funciona a curto prazo quando se busca implantar filosofias de jogo e o modelo tático com as variações ideais.
Marcelo Oliveira e Luxemburgo são tidos como técnicos do primeiro escalão:
O Coritiba ainda não se encaixou e Marcelo já não é unanimidade. Luxemburgo tem sérias dificuldades porque pegou o barco fazendo água dentro de uma tormenta e o que ele tenta primeiramente é encontrar uma saída, depois o rumo certo.
Confiante no rumo que Luxemburgo dará ao Sport em campo é que a diretoria renovou seu contrato de até 2019. Sabe o que é isto? Planejamento.
Implantar princípios pessoais e filosofias táticas num grupo heterogêneo por natureza não acontece da noite pro dia. Disciplinar taticamente um time de futebol começa pelo poder da liderança de um comando firme.
Eu jamais estive confiante na atual diretoria tricolor no tocante ao futebol. Agora, o que eu não sei fazer é me tornar carrasco do meu próprio coração:
Não gostar da forma como é gerido o futebol no Bahia não me autoriza a torcer contra. Se critico é de forma construtiva, mas se isso fere egos, paciência, porque a fonte que me inspira é a minha própria consciência
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