A temporada tricolor está chegando ao fim, bem como a gestão de Marcelo Sant’Ana & cia. Como bem disse o próprio presidente tricolor, foi uma gestão com erros e acertos. Diria eu que há mais crédito do que “débito”. Se não foi tão bem no futebol com um grande orçamento, em minha avaliação foi excelente na forma de organizar administrativamente o clube e valorizar a marca.
O Bahia teve o seu patrimônio recuperado e isto por si só já credibiliza a gestão em curso. Quando falo que no futebol não foi tão bem assim, é porque acho que com o orçamento em torno de 120 milhões, neste ano, poderia formar um elenco para estar sempre entre os dez primeiros e aspirando coisas melhores. Ainda assim, foi montado um time que, felizmente, é suficiente para não voltar à série B.
– Em minha opinião, Bahia, São Paulo, Fluminense, Atlético-MG, Atlético-PR e Chapecoense estão livres do rebaixamento, porque suas respectivas campanhas, principalmente nesta reta final, não apontam para a série B.
Marcelo Sant’Ana seria reeleito sem nenhuma dúvida. Nenhum dos candidatos até aqui anunciados o derrotariam. Não por demérito desses candidatos, sim pelo mérito da gestão de Sant’Ana. Porém, por decisão pessoal – e torço para que não tenha havido nenhuma interferência de eminências pardas -, Sant’Ana deixará de concorrer e isto tem de ser respeitado.
Em minha opinião, perde o Bahia um gestor que primou pela organização e que poderia continuar o trabalho com muito mais experiência. É uma questão de sensatez. Mas o ciclo está prestes a ser encerrado e nada mais há a fazer, exceto virar essa página e escolher em dezembro o melhor entre os candidatos.
Elogiei e critiquei a gestão de Marcelo Sant’Ana sempre que uma ou outra coisa se fez necessária. As viúvas de Marcelo Sant’Ana, entretanto, sempre rangem dentes… mas a mim pouco importa o que digam e pensem, estou aqui para opinar e isso é o que continuarei fazendo independentemente dos “beicinhos de bicos”.
Escrevo o que penso e não o que querem que eu escreva. Não uso opiniões alheias porque tenho as minhas, não tenho correntes amigas dentro do clube e nem aproximação com diretores, jogadores etc etc. Tenho compromisso com a minha consciência e nela encontro minha orientação independente. Será sempre assim.
ELEIÇÕES EM DEZEMBRO
Creio que os candidatos Abílio, Fernando Jorge e Bellintani reúnam as condições ideais para a disputa pela presidência do Bahia. Porém, é prudente que o eleitor analise meticulosamente projeto e perfil de cada um dos candidatos. Lembre-se que o Bahia é a causa. Filiar-se em siglas – grupos – para votar de forma orientada não é saudável para o clube, porque a escolha não será sua, sim do grupo.
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