Agrada-me muito ver o Bahia lançando a garotada em jogos importantes, como os da Copa do Brasil, por exemplo. Resultado prático em campo não tem muita importância nesse atual estágio dentro da atual filosofia do departamento de futebol, e isto é compreensível porque precisa de ousadia para ser autossuficiente, e só se consegue isso com determinação e coragem. Importante é ver que dentro de campo, independente do resultado, o time mostra que o futuro é bem ali.
Se essa ousadia é por força das circunstâncias, também faz bem porque a necessidade faz o ladrão só de galinhas, porque o de colarinho branco não é por necessidade, é por sórdida cultura do político brasileiro. Importante é que de uma forma ou de outra vejo progresso onde outros enxergam fracasso.
Qual o caminho melhor e mais curto entre dois pontos distantes, o que tem curvas ou aquele traçado reto? Trocando em miúdos, ter pavor às críticas da imprensa e medo da torcida torna o caminho mais difícil. O não ter medo e nem pavor faz o clube mais ágil para chegar ao seu objetivo.
A visão deste colunista sempre esteve voltada para a base de formação do atleta, não que seja eu o dono da verdade, muito longe disso, mas sou sensato e realista suficientemente modéstia à parte para saber que a importação de jogadores capazes tecnicamente é cada vez mais difícil devido à concorrência dos clubes com orçamentos 4 vezes maiores que o Bahia. Porém, entendo primeiramente, que é vital para o clube resolver o equipamento de Dias dÁvila, sem o qual a excelência jamais será alcançada.
Outra coisa a ser feita pela diretoria tricolor para proteger o Bahia é cortar essa relação com o empresário / agente, sei lá o quê, banindo-os das hostes tricolores para evitar a tal barriga de aluguel e a pressão sobre o jovem jogador até soube que isso estaria em prática, o que duvido muito porque a dependência é monstruosa.
Maldita seja essa Lei Pelé penso que Pelé deveria ter se dedicado só à divulgação do Brasil no exterior; o Ser Ministro desgraçou o futebol do Brasil que é culpada de tudo isso e ainda empobreceu os clubes, enriqueceu agentes e empresários, permitindo uma migração de jovens promessas para a Europa como nunca imaginada antes.
Os clubes brasileiros são reféns desses paraquedistas que fazem muito mal ao futebol do Brasil. Mas se a tal Lei Pelé permite, qual a é culpa deles?
Recentemente soube através da imprensa que o coordenador de futebol da CBF estaria processando Zico porque este insinuou negociações da comissão técnica da Seleção com empresários para convocar jogadores desconhecidos no Brasil, embora brasileiros sejam, mas de qualidade técnica sofrível, quando muito.
Pra ser sincero, exceto Neymar e mais uns três deles que atuam no Exterior, eu preferiria que convocassem jogadores que só estivessem atuando no Brasil, porque inibiria, certamente, essa arribação desenfreada e evitaria episódios desagradáveis como o acontecido entre Gilmar e Zico, através da mídia.
Mas enfim, isso é briga de cachorro grande e eu quero distância disso. Nosso caso é mais regional porque a minha torcida é por um Bahia grande e um Nordeste independente, pelo menos no futebol.
Foco na meninada tricolor, torcedor. Grandes jogadores no Bahia só poderão acontecer se você acreditar no projeto da atual diretoria e Comissão Técnica, fora disso seria exercer uma pressão desnecessária sobre um trabalho que, no meu modo de ver, está indo bem para não dizer que tudo é lindo no Bahia, o presidente tricolor precisa conter mais as suas aparições na mídia, porque quem tem que aparecer é o jogador dentro de campo, e não ele, presidente, do lado de fora.
comentários
Aviso: Os comentários são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião do ecbahia.com.
É vetada a inserção de comentários que violem a lei, a moral, os bons costumes ou direitos de terceiros.
O ecbahia.com poderá retirar, sem prévia notificação, comentários postados que não respeitem os critérios
impostos neste aviso ou que estejam fora do tema proposto.