é goleada tricolor na internet
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Publicada em 11 de março de 2019 às 18:22 por Autor Genérico

Autor Genérico

Minha Análise – Bahia 0 x 0 Vitória/BA

Meus Amigos,
 
Num domingo de sol escaldante, com 35mil pessoas, o Bahia foi pífio ao não ganhar do ridículo time do Vice, em partida válida pela 8ª rodada do fraquíssimo Campeonato Baiano. 
 
Num início de jogo que ficou clara a mudança tática processada por EM, passando a jogar num 4231 e sem tanta pressão na saída de bola, o time tricolor até que teve alguns lampejos de melhora em relação aos jogos anteriores.
 
O time até evoluía bem na parte defensiva, com destaque para Nilton nos desarmes aéreos e construção das jogadas e de Douglas Augusto, que “finalmente estreou” pelo Esquadrão. Entretanto, quando a bola chegava em Ramires ou Shaylon, a jogada praticamente morria. 
 
Como destaque, somente o lindo passe de Nilton para Nino, que ia em direção ao gol quando foi atingido no rosto pelo lateral esquerdo do rival, o espetacular lançamento de Gilberto para Artur que deixou o canhoto com a melhor chance de marcar no confronto, parando no goleiro do rival e o petardo de Douglas Augusto que tirou tinta da trave.
 
Além desses lances, duas bolas em que Gilberto foi travado na hora do chute, já dentrou da área.
 
Do lado rival, diferente do primeiro Bavice, o time subiu mais as suas linhas defensivas, mas esbarrou na incapacidade de seus jogadores. Eu nunca vi um time do rival tão ruim em 32 anos que acompanho futebol. Fim da primeira parte, com um 0x0 e algumas vaias.
 
No retorno do intervalo, a primeira mexida errada do irritante treinador Tricolor. Precisando ganhar a partida, pela posição ruim na tabela, o treinador ao invés de arriscar na alteração forçada que precisou fazer (Nilton tinha saído por ter passado mal, inclusive precisando de auxílio da ambulância do estádio), optou por Flávio e a manutenção do esquema tático.
 
Para piorar, ao invés de manter a saída com 4 defensores, voltou com a irritante saída com 3 homens e Moisés de ponta esquerda. A letargia do time na troca de passes e desmarcação passaram a irritar torcedor. 
 
O único lance digno de destaque foi um passe de Artur para Moises cabecear na pequena área, de forma equivocada. Um gol feito perdido pelo lateral.
 
 
Irritando a torcida, o time desacelerou o pouco que fez no primeiro tempo. Toques sem objetividade, raríssimas infiltrações e uma incapacidade de criar lances de perigo. Além disso, a inércia do “estrategista” em mudar a equipe irritava de tal forma que parecia que o Bahia perdia uma final de mundial. Mesmo com 1 jogador a mais, devido a expulsão de Edcarlos, EM apenas mexeu no time com 30 minutos. E para tirar Shaylon e por Guilherme.
 
Sobre essa alteração destaco 2 situações. Guilherme entrou vaiado, o que é inadmissível por parte do torcedor. Se não gosta do cara, vaiar não vai ajudar. Precisamos incentivar mais o time e os jogadores que vão entrar, Além disso, um torcedor havia me dito no intervalo que EM só fazia alterações com 30 minutos do segundo tempo. A entrada de Guilherme aconteceu exatamente neste minuto. É algo que demonstra a falta de confiança do treinador nos atletas que ele leva para o banco.
 
Por fim, ainda teve tempo do time de Canabrava acertar o travessão tricolor, o que seria ainda pior para as pretensões do Bahia no campeonato. E as vaias no fim, aí sim foram merecidas. 0x0.
 
A única coisa boa que eu destaco foi a manutenção da invencibilidade perante o rival. São 12 jogos, com 6 triunfos e 6 empates, maior invencibilidade do confronto neste Século XXI e dentre as maiores da história do clássico.
 
Douglas – Um mero espectador. Pouco trabalhou. A incapacidade técnica do rival proporcionou isso.
 
Nino – Apresentou-se muitas vezes no ataque, mas falhou tantos cruzamentos. Cada dia pior. Não consigo entender como se mantém como titular. Sei que é voluntarioso, não se omite, mas está em péssima fase e um descanso seria bom para ele e para o time.
 
Jackson – Atuação ruim. Lento, errando passes, ruim nos desarmes. Expulso por uma leitura errada da jogada, indo lento para a bola. Causa insegurança à torcida.
 
LF – Uma partida muito segura.
 
Moisés – Mais uma partida muito ruim. Errou muitos cruzamentos e passes. Não merece ser titular.
 
Nilton – Fez um primeiro tempo bom, para mim o melhor jogador do Bahia na etapa, pelos desarmes e início das jogadas. Uma pena ter saído.
 
Douglas Augusto – Finalmente fez uma boa partida. O melhor do time no jogo. Organizando bem, com passes mais verticais, arriscou 2 chutes com perigo, além de maior movimentação pelo campo. 
 
Shaylon –  Novamente uma partida apática. Muito preguiçoso. Não entra na área e quando chuta no gol é um traque de massa. O pior em campo.
 
Ramires – Novamente se mexeu, mas fez outra partida sofrível. Precisa se decidir se vai ser somente o armador que só passa para o lado ou se realmente vai bater no gol, entrar na área e levar perigo ao adversário.
 
Artur – Mais uma vez teve a chance de fazer o gol mas finalizou mal. Além disso, não vai uma bola no fundo, sempre traz pra dentro, atrasando as jogadas. Teve um lance que Nino passou em velocidade, mas ele deu passe nas costas, matando o contra-ataque.
 
Gilberto – Foi um lutador, sozinho contra toda a defesa do rival. Mas não teve uma bola em condições para definir. No fim, em entrevista após o confronto, falou tanta besteira que irritou seus mais fiéis admiradores.
 
Guilherme – Entrou e conseguiu passar a bola mais rápido que Shaylon, mesmo vaiado em campo.
 
Flávio – Entrou e pouco contribuiu. Correu, cobrindo os espaços por Nino.
 
Caíque – Entrou e deu alguma movimentação ao ataque, mas ainda é muito verde para essa responsabilidade.
 
EM – Difícil. O time precisa melhorar muito e rápido. Peças devem ser trocadas urgentemente. Gilberto sofre nesse esquema criado. O conceito de jogo do treinador com as peças que tem a mão estão em conflito com a realidade. Erros na escalação, na substituição e na forma do time jogar. Insistência com jogadores que tem a mesma característica, como Artur, Shaylon e Ramires (que se embolavam no meio) e com laterais que não estão em boa fase, levam a crer que o treinador não tem condições de continuar no comando do time. Falta muita coisa. E o time involui a cada partida. Adeus Enderson.

 
 

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