Meus Amigos,
Ontem no Estádio Nilton Santos, com boa presença da torcida tricolor, em especial da Embaixada Bahea da Guanabara, o Bahia com um time todo remendado foi valente e conseguiu a classificação para as quartas de final da Copa Sulamericana.
Começando com uma escalação surpreendente, com Flávio na lateral esquerda e Edigar Junio ao lado de Gilberto, o time tricolor fez uma marcação alta interessante, dando trabalho ao time carioca. O jogo truncado forçou o time alvinegro a lançar bolas na área, e por essa via teve a melhor chance. Kieza escorou e Lindoso arrematou forte, de dentro da área, para linda defesa de Douglas.
O jogo esquentou e o primeiro gol aconteceu por falha da defesa tricolor. Grolli errou um domínio fácil de bola na intermediária, Pimpão roubou a bola, deu um drible da vaca em Tiago e na saída de Douglas deu um tapa tirando do arqueiro tricolor, fazendo um belo gol. 1×0.
Quem achava que o Bahia iria esmorecer com o gol sofrido, se enganou. Numa linda jogada, Flávio virou uma bola para Vinicius, que cruzou no 2 pau para Gilberto. O Matador escorou e Edigar Junio completou. 1×1.
Quando tudo parecia caminhar para a igualdade até o intervalo, num outro vacilo da zaga o Botafogo fez o segundo. Flávio não acompanhou o Luís Fernando, que entrou sozinho, driblou Douglas e guardou. 2×1.
Na volta do intervalo, o time tricolor veio com uma linha defensiva mais baixa, com mais posse de bola, trocando passes e fazendo o Botafogo correr atrás da bola. O empate quase veio com Edigar, em linda bola de Vinicius. O camisa 11 dominou sozinho, mas foi travado na hora do chute.
O time mandou na segunda parte, mas não conseguiu empatar. Douglas fez outras defesas importantes e com isso o jogo foi para os pênaltis.
Na disputa de pênaltis o destaque foi o arqueiro tricolor. Douglas foi em todas as bolas, praticamente. Fez uma defesa fundamental que nos deu a esperança de sonhar com a conquista da América. Vale destacar também o nível das cobranças dos atletas tricolores. Até a cobrança de Jackson, defendida pelo goleiro, foi no canto.
Estão nos deixando sonhar. Um rubro negro nas quartas, o fluminense nas semi e um “internacional” na final, 29 anos depois, eu já vi esse filme antes.
Douglas – Cada vez mais mostra sua qualidade. Seguro ao sair do gol, Boa explosão e reflexos. Será ídolo aqui, com certeza.
Nino – Fez uma partida segura na defesa, com bons desarmes e apoio ao ataque. Mas não foi tão eficiente na frente.
Tiago – Vinha bem até sentir a lesão.
Grolli – Está precisando procurar a mesma rezadeira de Douglas. Falhou feio no 1 gol e passou insegurança à defesa. Ele já fez bons jogos, mas vem mal.
Flavio – Diferente de Nino, foi mal na marcação mas bem no ataque. Iniciou a jogada do 1 gol, foi importante na construção das jogadas mas falhou no 2 gol botafoguense.
Nilton – Partida segura do capitão tricolor. Jogou fácil, geralmente com um toque, o que deu qualidade a saída de bola. Mais uma vez foi importante pelo alto.
Elton – Fez uma partida interessante, com movimentação e marcação superior as últimas apresentações.
Vinicius – Criou boas chances, movimentou mais o time com seus passes. Aparentou estar mais focado em ajudar o time.
ZR10 – Lutou muito, mas destoou dos demais. Parece viver uma fase técnica ruim, com muita transpiração e pouca inspiração.
Edigar Junio – Fez um bom primeiro tempo, não somente pelo gol. Deu opções, conseguiu ganhar de Moisés em alguns lances e enquanto teve forças, foi importante. Vai nos ajudar nessa reta final.
Gilberto – Um lutador. Ganhou muitas divididas e ainda assistiu Edigar. Nossa principal referência nesse momento.
Jackson – Entrou e foi muito bem. Ganhou diversas bolas pelo alto, mostrou segurança e confiança, após tantos meses parado. Será importante nessa reta final. Merecia ter feito o gol de pênalti.
Claiton – Entrou e deu um pouco de trabalho a defesa adversária. Segurou os avanços do lateral direito alvinegro.
Allione – Entrou e pouco produziu. Mas teve coragem para bater o pênalti, após tanto tempo parado. Vai nos ajudar nessa reta final.
EM – Montou um time corajoso, para o que tinha em mãos. A marcação alta surpreendeu o Botafogo, que teve dificuldades para construir jogadas. No segundo tempo, ao recuar a linha defensiva, conseguiu controlar mais a partida. Fez mexidas corretas, sem abdicar de atacar.
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