Meus Amigos,
Após longo período de paragem, em face da pandemia do COVID-19, o Bahia voltou muito bem e venceu o Náutico por 4×1, em partida válida pela última rodada da Copa do Nordeste 2020. Assim como foi contra o América de Natal, o Esquadrão teve a presença de Rodriguinho entre os titulares e a ausência de Rossi por lesão. O time fez uma bela partida, com construção de jogadas pelo meio, aproximação, tabelas e infiltrações dos laterais, principalmente de Capixaba, deixando mais uma boa imagem para o torcedor.
O jogo começou com domínio total do Esquadrão. Logo no início, Élber acertou um chutaço da intermediária, marcando um golaço digno de Prêmio Puskas e abrindo o placar. 1×0 e o encontro da tranquilidade necessária para fazer uma boa partida neste retorno aos campos.
A disparidade técnica entre os times chamou à atenção. Enquanto a equipe do Bahia mostrou boa condição física e entrosamento, a equipe pernambucana pareceu estar em péssima condição física e técnica, tamanha a facilidade para criar oportunidades que o Tricolor encontrou. Isso não diminui a boa atuação do time de Roger Machado, mas deve ser observado. O primeiro tempo foi um passeio do Bahia. E isso também foi influenciado pela péssima partida do time dos Aflitos.
O Bahia perdeu algumas chances antes de ampliar o placar. Gilberto, Clayson e Flávio tiveram chances de finalizar, mas não tiveram êxito. Aí apareceu o craque do time para mostrar como se faz. Em belíssima jogada, Flávio roubou a bola no meio campo e serviu Rodriguinho, que devolveu para o camisa 24 devolver já na grande área para o camisa 10 que, com toda a tranquilidade deste mundo, definiu no canto. 2×0 e o pressentimento de goleada, com a possibilidade real de liderar a competição no geral.
O segundo tempo, entretanto, começou diferente. O Náutico se arriscou mais ao ataque e conseguiu um pênalti duvidoso logo no início. Kieza marcou e diminuiu o placar. Com a chance de reverter o placar e alcançar a classificação, o Alvirrubro pernambucano se lançou ao ataque de forma desordenada, abrindo muitos espaços na defesa. Numa boa virada de bola, Elber achou o zagueiro Juninho na ponta esquerda. O camisa 40 cruzou na medida para Fernandão ampliar. 3×1.
O Náutico se desnorteou com o gol e simplesmente passou a não oferecer resistência ao Bahia. Tentava abafar a saída de bola do Bahia, sem sucesso, fazendo uma marcação bastante alta, com os zagueiros na linha do meio campo. E essa estratégia permitiu ao Bahia fazer o quarto gol. Daniel deu um belo passe para Nino na linha lateral, antes do meio campo. O camisa 2 deu um drible desconcertante no lateral do Náutico e arrancou em velocidade até a entrada da pequena área, quando fuzilou o goleiro pernambucano. 4×1.
Ainda surgiram novas oportunidades desperdiçadas pelo Esquadrão, que poderiam ter levado o time de Roger Machado à liderança geral da competição. A falta de capricho de Clayson, Fernandão, Capixaba impediram uma goleada histórica. Alguns pontos devem ser corrigidos, principalmente nas bolas aéreas defensivas, mas no fim, acabou até sendo interessante o placar, pelos confrontos definidos para as quartas de final.
Anderson – Pouco trabalhou, não teve culpa no pênalti.
João Pedro – Não gostei da atuação. Pareceu pesado e pouco foi à frente. Retornou mal. Era um dos melhores antes da parada e terá que buscar sua forma novamente.
LF – Partida segura, até pelo pouco perigo trazido pelo Náutico. Entretanto, as bolas aéreas na defesa continuam sendo um problema. Deixar Kieza cabecear uma bola na linha da pequena área, sem marcação, deve ser corrigido urgentemente.
Juninho – O mesmo serve para o camisa 40. Partida segura, até pelo pouco perigo trazido pelo Náutico. Entretanto, as bolas aéreas na defesa continuam sendo um problema. Deixar Kieza cabecear uma bola na linha da pequena área, sem marcação, deve ser corrigido urgentemente. De positivo também, o belo passe para Fernandão no terceiro gol.
Capixaba – O jogador mais regular do Bahia em 2020, juntamente com Elber, foi o novamente o melhor em campo. Inicia as jogadas ofensivas do time com muita segurança, se apresenta com bastante frequência na frente e tem a bola parada como arma muito interessante. Sua função tática é importantíssima, pois faz a primeira quebra de linhas, abrindo o espaço para Flávio, Rodriguinho e Elber. Vai evoluir ainda mais e ser um dos destaques do time em 2020. Sou favorável a compra em definitivo dos seus direitos econômicos. É novo, gosta do clube e seria um jogador que seria o dono da lateral esquerda por anos.
Ronaldo – Fez um jogo bastante interessante. Fixou-se na frente da defesa, protegendo bem as investidas por dentro do Náutico e dando mais liberdade para Flávio avançar no terreno. Bons desarmes e uma partida sem ressaltos.
Flávio – Gostei bastante de sua atuação, pois foi mais ofensivo, dividindo as responsabilidades ofensivas com Rodriguinho. A entrada de Ronaldo, que sobe menos ao ataque que Gregore, e a fragilidade do Náutico permitiram uma atuação mais adiantada e com qualidade do camisa 24.
Élber – Jogador muito importante em 2020, novamente se destacou. Um golaço, digno de prêmio Puskas 2020 e muitas jogadas por dentro, quebrando as linhas defensivas do Náutico com muita facilidade. Bem diferente do ponta que jogava aqui em 2018 e 2019. Esse crescimento tático, com finalizações (5 gols na temporada) e mais mobilidade (sem estar fixo no lado direito ou esquerdo) o fizeram evoluir bastante. A renovação de contrato é necessária, dentro das possibilidades financeiras do clube, obviamente.
Clayson – Outro jogo pífio, sem qualquer lance digno de elogios. Parece não ter vontade de jogar, como se estivesse de má vontade. Não dá 100% em campo, sendo facilmente batido pelos marcadores e pouco oferece em campo. Apesar das assistências, ainda faz pouco pelo alto investimento que fo feito para a sua aquisição. Pode e tem qualidade para render mais.
Rodriguinho – Novamente um dos grandes destaques do jogo. Sua presença em campo mudou a forma de jogar do time, sem a dependência absurda dos pontas, como era em 2019. Inteligentíssimo, sua capacidade de ler os espaços e achar os companheiros é um diferencial que agregará ainda mais ao jogo da equipe de Roger Machado.
Gilberto – Não voltou bem. Meio ausente da partida, foi bem abaixo do que pode produzir.
Nino – Entrou e deu uma força ofensiva grande ao lado direito. Ainda teve a oportunidade de fazer um golaço, mostrando que a vaga na Lateral Direita está aberta.
João Pedro – Não gostei da atuação. Pareceu pesado e pouco foi à frente. Retornou mal. Era um dos melhores antes da parada e terá que buscar sua forma novamente.
LF – Partida segura, até pelo pouco perigo trazido pelo Náutico. Entretanto, as bolas aéreas na defesa continuam sendo um problema. Deixar Kieza cabecear uma bola na linha da pequena área, sem marcação, deve ser corrigido urgentemente.
Juninho – O mesmo serve para o camisa 40. Partida segura, até pelo pouco perigo trazido pelo Náutico. Entretanto, as bolas aéreas na defesa continuam sendo um problema. Deixar Kieza cabecear uma bola na linha da pequena área, sem marcação, deve ser corrigido urgentemente. De positivo também, o belo passe para Fernandão no terceiro gol.
Capixaba – O jogador mais regular do Bahia em 2020, juntamente com Elber, foi o novamente o melhor em campo. Inicia as jogadas ofensivas do time com muita segurança, se apresenta com bastante frequência na frente e tem a bola parada como arma muito interessante. Sua função tática é importantíssima, pois faz a primeira quebra de linhas, abrindo o espaço para Flávio, Rodriguinho e Elber. Vai evoluir ainda mais e ser um dos destaques do time em 2020. Sou favorável a compra em definitivo dos seus direitos econômicos. É novo, gosta do clube e seria um jogador que seria o dono da lateral esquerda por anos.
Ronaldo – Fez um jogo bastante interessante. Fixou-se na frente da defesa, protegendo bem as investidas por dentro do Náutico e dando mais liberdade para Flávio avançar no terreno. Bons desarmes e uma partida sem ressaltos.
Flávio – Gostei bastante de sua atuação, pois foi mais ofensivo, dividindo as responsabilidades ofensivas com Rodriguinho. A entrada de Ronaldo, que sobe menos ao ataque que Gregore, e a fragilidade do Náutico permitiram uma atuação mais adiantada e com qualidade do camisa 24.
Élber – Jogador muito importante em 2020, novamente se destacou. Um golaço, digno de prêmio Puskas 2020 e muitas jogadas por dentro, quebrando as linhas defensivas do Náutico com muita facilidade. Bem diferente do ponta que jogava aqui em 2018 e 2019. Esse crescimento tático, com finalizações (5 gols na temporada) e mais mobilidade (sem estar fixo no lado direito ou esquerdo) o fizeram evoluir bastante. A renovação de contrato é necessária, dentro das possibilidades financeiras do clube, obviamente.
Clayson – Outro jogo pífio, sem qualquer lance digno de elogios. Parece não ter vontade de jogar, como se estivesse de má vontade. Não dá 100% em campo, sendo facilmente batido pelos marcadores e pouco oferece em campo. Apesar das assistências, ainda faz pouco pelo alto investimento que fo feito para a sua aquisição. Pode e tem qualidade para render mais.
Rodriguinho – Novamente um dos grandes destaques do jogo. Sua presença em campo mudou a forma de jogar do time, sem a dependência absurda dos pontas, como era em 2019. Inteligentíssimo, sua capacidade de ler os espaços e achar os companheiros é um diferencial que agregará ainda mais ao jogo da equipe de Roger Machado.
Gilberto – Não voltou bem. Meio ausente da partida, foi bem abaixo do que pode produzir.
Nino – Entrou e deu uma força ofensiva grande ao lado direito. Ainda teve a oportunidade de fazer um golaço, mostrando que a vaga na Lateral Direita está aberta.
Elton – Entrou e não comprometeu.
Daniel – Entrou na “sua”, como camisa 8, e deu um bom passe para Nino no quarto gol. Depois, com as mexidas proferidas, foi adiantado e caiu de produção. Mas percebe-se a qualidade do passe e irá agregar muito em 2020.
Marco Antônio – Entrou e pouco produziu. Pelo menos estava em campo, algo muito incomum desde 2018. Tem talento e pode produzir muito mais. Todos acreditam no seu futebol, pela dinâmica que dá as partidas, a capacidade de drible e boa bola parada. Que fique livre das lesões e volte a brilhar.
Fernandão – 12 quilos mais magro, foi bem na finalização do 3. gol. Entretanto, depois disso errou domínios e movimentações. Acredito que tenha ligação com a readaptação ao novo peso, ainda estando meio “preso” por questões psicológicas. Algo natural, para quem perde tanto peso. Os movimentos são outros, a forma de ir na bola também. Mas só em fazer um gol já deixa uma esperança para a sequência da temporada.
Roger Machado – O time fez uma partida muito boa. Uma partida para iludir o torcedor, com variações ofensivas pelos lados e pelo meio, com os volantes assumindo responsabilidades ofensivas, inclusive com infiltrações, criando espaços para os meias e atacantes. O time parece que encontrou o rumo.
Daniel – Entrou na “sua”, como camisa 8, e deu um bom passe para Nino no quarto gol. Depois, com as mexidas proferidas, foi adiantado e caiu de produção. Mas percebe-se a qualidade do passe e irá agregar muito em 2020.
Marco Antônio – Entrou e pouco produziu. Pelo menos estava em campo, algo muito incomum desde 2018. Tem talento e pode produzir muito mais. Todos acreditam no seu futebol, pela dinâmica que dá as partidas, a capacidade de drible e boa bola parada. Que fique livre das lesões e volte a brilhar.
Fernandão – 12 quilos mais magro, foi bem na finalização do 3. gol. Entretanto, depois disso errou domínios e movimentações. Acredito que tenha ligação com a readaptação ao novo peso, ainda estando meio “preso” por questões psicológicas. Algo natural, para quem perde tanto peso. Os movimentos são outros, a forma de ir na bola também. Mas só em fazer um gol já deixa uma esperança para a sequência da temporada.
Roger Machado – O time fez uma partida muito boa. Uma partida para iludir o torcedor, com variações ofensivas pelos lados e pelo meio, com os volantes assumindo responsabilidades ofensivas, inclusive com infiltrações, criando espaços para os meias e atacantes. O time parece que encontrou o rumo.
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