é goleada tricolor na internet
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Publicada em 3 de novembro de 2019 às 23:32 por Autor Genérico

Autor Genérico

Minha Análise – Cruzeiro 1×1 Bahia

Meus Amigos,
 
Antes de adentrar ao jogo de hoje, gostaria de destacar que motivos de força maior, já superados, me impediram de escrever as análises contra Inter e Santos. De qualquer sorte, os jogos não foram diferentes dos jogos anteriores e nem desse de hoje. Atuações pobres, com jogadores desinteressados e visivelmente desmotivados.
 
 
Hoje no Estádio do Mineirão, em mais uma partida decepcionante do Bahia, o frouxo time do Presidente Guilherme Bellintani não foi além de um empate contra o decadente time do Cruzeiro.
 
Com uma escalação modificada, a equipe de Roger Machado novamente atuou de forma apática, lenta, sem alma, principalmente no 1° tempo. Raros foram os atletas que se destacaram no confronto. E se não fosse a incapacidade ofensiva do Cruzeiro, com seus ex-jogadores em atividade na frente (Fred, Thiago Neves e Marquinhos Gabriel), o Bahia teria trazido mais uma derrota neste Brasileiro.
 
Pela falta de volantes disponíveis, Roger Machado apostou numa formação cautelosa, apenas com Fernandão na frente, e com Flávio, João Pedro, Marco Antonio, Artur e Elber no meio campo, estes 2 últimos atuando em lados invertidos às últimas atuações. A atuação dos 3 primeiros foi até satisfatória, mas tanto Élber quanto Artur novamente tiveram atuações pífias. Tanto que o Cruzeiro fez o que quis pelos lados do campo, com os homens centralizados do Bahia correndo como baratas atrás dos jogadores do time Celeste, sem conseguir conter os atletas do time mineiro com eficiência, já que pouco tinham apoio dos pontas. Ainda houve um gol anulado por impedimento de Fred, e alguns gols incrivelmente perdidos pelo time mineiro.
 
Do lado tricolor, nada para se destacar positivamente. Somente os inúmeros erros de passe na hora de efetuar o último passe ou cruzamento. Apenas Fernandão ganhando várias bolas pelo alto com João Pedro e Marco Antônio tentando criar as oportunidades de ataque. 0x0 ordinário, com a ajuda do VAR, que não deu pênalti de Juninho.
 
Na segunda etapa o Bahia baixou ainda mais suas linhas, fixando Flávio como 1° homem, João Pedro pela direita e Marco Antônio pela esquerda do triângulo central. Artur e Élber inverteram os lados, voltando a atuar como em partidas anteriores. O Cruzeiro pareceu cansado, visto que pouco incomodava o Bahia. Somente num belo lance de David, Douglas defendeu com certa dificuldade. Fernandão quase marcou em cabeçada bloqueada pela zaga.
 
Aos 18 minutos, o Bahia abriu o placar. Fernandão chutou da entrada da área e a bola bateu no braço de Orejuela. Pênalti e expulsão do jogador cruzeirense. Na cobrança, o camisa 20 tricolor bateu bem e marcou. 1×0.
 
Se o cenário parecia bastante favorável para o Bahia acabar com a má fase, esta esperança durou somente 10 minutos. Sassá dominou a bola na entrada da área, ajeitou sem marcação e bateu com categoria. Douglas pareceu ter ido atrasado para a bola, mas foi um golaço do camisa 99 do Cruzeiro. 1×1.
 
Roger ainda tentou modificar a equipe, lançando homens de frente, mas a verdade é que o Bahia só incomodou o time mineiro num chute perigoso de João Pedro e num belíssimo chute de Rogério, que Fábio fez uma linda defesa. No fim, Thiago Neves ainda quase marcou em duas oportunidades, mas o empate prevaleceu. Um deprimente 1×1, ruim para as 2 equipes.
 
O Bahia, 1° orçamento do campeonato, viu o Goiás, 17° orçamento, o ultrapassar na tábua de classificação. Não duvidem o time esmeraldino pegar a última vaga da libertadores.
 
Douglas – Pareceu ter ido de forma atrasada no gol. Mas foi fundamental para segurar o empate.
Nino – Mais uma atuação ruim do camisa 2. Desde quue voltou da lesão, vem repetindo atuações cada vez mais pobres. Talvez seja o caso de Roger repensar a sua titularidade.
LF – Cometeu menos erros que em partidas anteriores. Mesmo assim, fez uma partida menos intranquila, com destaque para bons cortes de cabeça. Novamente errou passes forçando a bola esticada por dentro.
Juninho – Abaixo do colega de zaga, errou muito pelo jogo aéreo, sendo batido em quase todos os lances. Ademais, Errou algumas saídas de bola, assim como foi contra o Santos, que iniciou a jogada do penalti cometido em Marinho.
Moisés – Se contra a equipe santista deu uma canelada horrível que gerou o pênalti, hoje quase fez um pênalti ridiculo em Orejuela. Ahh se fosse Giovanni…
Flávio – O mais lúcido do meio campo. Continua jogando bem, com bons desarmes. Foi vítima de uma agressão do ex-lateral tricolor Dodô (aquele que foi quebrado por Bolívar). No 2 tempo cresceu de produção na função de 1 homem, centralizado. Talvez essa seja uma alternativa para a melhor construção ofensiva do Bahia nos próximos jogos.
João Pedro – Fez uma partida interessante, tanto na marcação quanto na parte ofensiva, com boas chegadas a frente. Não pode ser reserva desse time, ainda mais no momento técnico que estão os outros atletas.
Marco Antônio – Fez um jogo satisfatório, muito pela entrega defensiva e também pela coragem de atacar quando teve a bola. Se tivesse mais homens de frente para ajudar, poderia ter construído melhores jogadas.
Artur – Mais uma partida ruim. Novamente errando nos toques finais, prendendo muito a bola, poderia ter o mesmo destino de Gilberto e ficar no banco um pouco.
Élber – Muito abaixo novamente do que vinha produzindo. Dos homens de frente era o que ainda estava jogando bem, mas desde o jogo contra o Ceará que vem muito mal. Sua titularidade deve ser contestada.
Fernandão – Lutou muito, fez o que pode para trazer o triunfo. Até desarmes fez. E foi premiado com o gol, 4° no campeonato. Merece continuar em campo na quarta feira.
Lucca – Entrou e pouco produziu. Achei que foi mal escalado por Roger Machado, tendo que recompor no meio campo. Sua melhor característica é como segundo atacante.
Arthur Caíke – Entrou mas não conseguiu desempenhar o papel de centroavante. Acho que rende mais quando joga como 2° avançado. testaria uma dupla de ataque com ele e Fernandão quarta-feira.
Rogério – Entrou e foi quem levou mais perigo ao gol cruzeirense. Tem recursos técnicos para ter novas oportunidades. Tem tido bons chutes e acho que não pode entrar faltando tão pouco tempo, ainda mais nos jogos em Salvador.
Roger Machado – Sua apatia foi o reflexo do time nas últimas partidas. Mudo, incrédulo, pouco pareceu acreditar no que viu nestas últimas 7 rodadas (desde o jogo contra o SP). Na segunda parte foi mais vibrante, talvez pelo papo no vestiário. Está de parabéns pela coragem de tirar Gilberto e uma mudança nos acontecimentos do tricolor passará pela sua coragem em fazer novas mudanças nos “intocáveis” do time, para contrariar o péssimo discurso institucional de que nossa meta era os 45 pontos, por que tinhamos o 14° orçamento do campeonato. O Goiás é a prova viva que neste campeonato esse discurso nem sempre cola. O Bahia pode ter perdido a oportunidade mais real de chegar à uma Libertadores em 29 anos. Espero estar errado. Tudo depende de como esses 8 jogos finais serão encarados pelo seu treinador e pelos jogadores. 

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