é goleada tricolor na internet
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Publicada em 7 de novembro de 2019 às 01:57 por Autor Genérico

Autor Genérico

Minha Análise de Bahia 1 x 1 Chapecoense

Meus Amigos,

Hoje numa Fonte Nova visivelmente IMUNDA, a tal ponto de ter encontrado um ingresso do jogo Bahia x Internacional, ocorrido no dia 26 de Outubro de 2019, em mais uma partida pífia do Bahia, o ridículo time tricolor não foi além de um outro empate contra o péssimo time da Chapecoense.

A manutenção de praticamente todo o time que fez um jogo ruim contra o Cruzeiro não trouxe esperança aos 17 mil heróis que foram ao Estádio. Além de conseguirmos a proeza de tomar um gol de cabeça de Henrique Almeida (Mr. Rebaixamento) após 3 toques na bola dentro da área sem qualquer corte da defesa, o time tricolor errava passes em profusão. Um dos piores tempos que eu já vi do Bahia desde seu retorno a 1. divisão. A única boa jogada do time foi feita por Élber, que driblou 3 atletas e quando deveria ter cruzado para Fernandão livre, preferiu bater de esquerda, torto para fora. Aliás, se tem uma coisa que intriga a torcida tricolor é a manutenção incessante de Élber na esquerda e Artur na direita. Em 99% dos lances eles precisam para a bola e trazer para o pé bom para efetuar o cruzamento. Isso mata o ataque e ajuda bastante a defesa adversária. As vaias foram merecidíssimas ao fim da primeira etapa e a necessidade mudança de postura urgente se fez presente.

O retorno do intervalo trouxe Gilberto à campo, para atuar com Fernandão, deslocando Marco Antônio para o lado esquerdo. O time passou a jogar mais por aquele setor, crescendo na partida. Até porque Artur e Nino MATAVAM TODOS OS ATAQUES DO BAHIA COM SEUS PÉSSIMOS CRUZAMENTOS. O Bahia começou a empurrar o time catarinense para trás, parecendo que ia empatar e virar o jogo. Assustou na cobrança de falta de Gilberto, que João Ricardo fez uma linda defesa, e nos chutes e cruzamentos de Marco Antônio, além da onipresença de Flávio, que roubava a bola e reiniciava os ataques.

Entretanto, apesar do crescimento da equipe Roger fez uma nova alteração, que matou o time. Tirou Fernandão, que vinha prendendo os zagueiros da Chapecoense, dando trabalho por cima e colocou Arthur Caíke. O camisa 77 entrou com bastante vontade e disposição, mas errou tudo que tentou, além de cometer faltas desnecessárias que pararam o jogo e esfriaram a partida. A defesa do time de Chapecó ficou confortável no jogo, pois passou a dominar amplamente o jogo aéreo.

Depois disso, Roger cometeu outro erro, ao tirar Flávio, melhor em campo, para colocar Guerra. Deveria ter tirado Gregore ou Nino, que se arrastavam em campo. Flávio era a única peça do meio que construia jogadas sem dar chutão para a área. Até que o venezuelano entrou buscando jogo, inclusive numa boa jogada que ele costurou 3 jogadores e parou em nova defesa de João Ricardo, e no lance do gol tricolor, que ele foi inteligente ao não cruzar a bola na área no escanteio, servindo Marco Antônio na entrada da área e permitindo ao camisa 30 efetuar um lindo chute para empatar a partida. Entretanto, a manutenção de Nino e Gregore no jogo matou a construção ofensiva do Bahia. A quantidade absurda de chutões pra frente, principalmente desses dois, foi o reflexo do péssimo futebol apresentado. No fim da partida mais vaias merecidas e a sensação de dejavú quando das saídas de Guto Ferreira e Enderson Moreira. A grande quantidade de cruzamentos e chutões são incrivelmente semelhantes. Espero estar errado, mas não acredito em mudanças na forma de jogar até o fim do campeonato, com alguns desses jogadores que aí estão.

Douglas – Não pode ficar perdido igual a cego em tiroteio a cada escanteio. Mais um gol de cabeça tomado por uma saída em falso.
Nino – Péssima atuação do camisa 2. Nova atuação pobre. Muita transpiração e nenhuma inspiração. Precisa sair do time com urgência.
LF – Novamente errou passes forçando a bola esticada por dentro e tomando gols de cabeça bobos. Até quando esse filme se repetirá?
Juninho – Apesar dos erros de passe nos lançamentos equivocados, lutou bastante e cobriu muitas vezes o avanço de Moisés
Moisés – Fez uma atuação regular. Alguns erros bestas, mas não comprometeu o time. Sua prestação ofensiva é ruim, mas já sabemos disso.
Flávio – O mais lúcido do meio campo, novamente. Fez um bom jogo, com bons desarmes e passes entre as linhas. Uma pena que seu companheiro de meio campo tenha tido uma atuação tão ruim.
Gregore – Sua pior partida no Bahia. Errou tudo que tentou. Passes, desarmes, criação de jogadas. E para piorar, no fim ficou dando chutão para frente (pelo menos 3 vezes), demonstrando instabilidade e despreparo. Um banco não lhe faria mal.
Marco Antônio – Fez um bom jogo, principalmente no segundo tempo, quando foi para a ponta esquerda. Chutou e driblou algumas vezes de forma interessante e marcou um belo gol de fora da área. Sentiu a perna e não conseguiu mais ajudar o time.
Artur – Nova partida ruim. Errando nos toques finais, prendendo demais a bola, deveria ter o mesmo destino de Gilberto e ficar no banco, ou já ser liberado para nem regressar mais. A fase boa foi exceção. A realidade é essa que ele repete novamente, como fez durante o período de queda de Enderson Moreira.
Élber – Partida apática. Novamente sua titularidade deve ser contestada. Não pode sair de frente com o goleiro e não tocar aquela bola para Fernandão.
Fernandão – Lutou muito, fez o que pode para trazer o triunfo, mas pouco conseguiu ser acionado. Parece que alguns jogadores negam os passes a ele em condições de marcar.
Gilberto – Muita transpiração e pouquíssima inspiração. Apesar da boa cobrança de falta, novamente errou domínios bestas, perdendo uma oportunidade de ouro. Fora a cabeçada infeliz na trave.
Arthur Caíke – Entrou mas não conseguiu desempenhar o papel esperado. Além das faltas cometidas, pouco participou do confronto.
Guerra – Entrou e fez algumas boas jogadas. Tem que jogar mais perto do gol, pois tem bom drible curto e boa visão de jogo. Quase faz um golaço.
Roger Machado – Permitir que seu time cruze 43 vezes na área demonstra o quanto mal está essa equipe. Mexidas no time são necessárias e urgentes, se quiser sonhar ainda com a primeira metade da tabela. O time está em queda livre e será necessário tirar essas peças com máxima brevidade. A semelhança com os times de Guto Ferreira e Enderson Moreira partidas antes de suas respectivas demissões só reforça a necessidade de troca das peças. Nino, LF, Artur, Gregore, Gilberto e Elber precisam sair da equipe, para oxigenar as ideias e encontrar motivação para terminar esta reta final.

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