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Publicada em 7 de setembro de 2020 às 00:19 por Autor Genérico

Autor Genérico

Minha Análise – Internacional 2×2 Bahia BR2020

Meus Amigos,

Na primeira partida sem o comando de Roger Machado, o Bahia foi brioso, competitivo e buscou um justo empate contra o Internacional no Beira-Rio, por 2×2, apesar de ter sido claramente prejudicado pela desastrosa arbitragem do catarinense Braulio da Silva Machado.

O treinador interino Claudinho Prates mudou bastante o time titular, ouvindo a parte da torcida e dando a oportunidade à jogadores que pediam passagem, como Ernando e Claus. Além disso, optou permanência de Ronaldo junto à Gregore, o que fortaleceu o meio da área e deu a Daniel mais liberdade para se aproximar de Rodriguinho, Elber e Gilberto. O time iniciou num 442, variando para 433 e 4141, a depender da forma que o Inter atacava.

Logo no início, a mudança do gol já surtiu efeito. Claus fez uma bela defesa de pé e mostrou o porque da torcida querer tanto a sua presença. Passou a segurança necessária ao time e a torcida.

O Inter atacava muito pelo lado direito da defesa do Bahia, muito pela péssima partida de Nino, muito pela falta de apoio de Gregore na cobertura. Tanto que Rodriguinho em diversos momentos teve que fechar o lado direito para amenizar os problemas.

Após a pressão inicial o jogo se equilibrou, sem oportunidades para os dois times. Só que o Bahia foi feliz numa roubada na saída de bola, Ronaldo acionou Rodriguinho e este, mais uma vez, mostrou que vale cada centavo que recebe por mês. Num lindo corte tirou um zagueiro e Lomba, batendo de pé esquerdo para abrir o placar. 1-0 Bahia. Como já disse aqui em outras oportunidades, caro é jogador ruim.

O Inter não conseguia atacar o Bahia, apesar de subir as linhas de marcação, muito pelo bom desempenho coletivo do time tricolor. Com as linhas próximas, o Bahia conseguia controlar as ações adversárias. Entretanto, Juninho novamente mostrou que precisa seguir o caminho dos demais jogadores afastados. Ao invés de dar um bico para a lateral, o zagueiro, que se acha um Beckenbauer, quis passar a bola mesmo bastante pressionado, ao invés de dar um bico para a lateral. A bola foi perdida, Galhardo cruzou rápido e Nino, pra variar, não conseguiu cortar a bola. Patrick, de cabeça, novamente marcou um gol contra o Bahia. 1-1.

O Bahia ainda teve 2 chances de marcar com Gilberto, mas a trave e um impedimento bem marcado impediram o Tricolor de ir para o intervalo com o placar mais favorável. Ainda teve tempo para Juniinho falhar mais uma vez na marcação, mas Galhardo estava impedido e o gol não foi validado.

Na segunda etapa o Bahia não voltou tão bem, cometendo muitos erros de passe na sua intermediária. A pressão do Inter no campo de ataque não levava perigo mas causava preocupações para o torcedor. E a incapacidade de Gilberto em converter em gols as jogadas criadas causava mais preocupações ainda. O camisa 9 e hoje capitão do time teve mais uma chance boa de gol, mas preferiu dar mais um corte no adversário e foi desarmado.

Pelo menos lá atrás Ernando e Claus justificavam suas escalações. O arqueiro do Bahia fez uma linda defesa em cobrança de falta de manual, batida por D’Alessandro. Ela ia na gaveta, mas o agora titular da meta tricolor mostrou seus predicados.

O Bahia não conseguia se impor como na primeira parte. E para piorar o Árbitro mostrou sua incapacidade ao validar, mesmo com o auxílio do VAR, um pênalti inexistente em Cuesta, em suposta falta feita por Gregore. Na cobrança, o sumido Galhardo marcou. 2-1.

Quem esperava um Bahia frágil, destruído e sendo uma presa fácil para o Inter, se enganou. Claudinho Prates tirou Daniel e lançou Rossi pela direita, para dar mais força ao setor direito na parte defesiva e ofensiva do Bahia. Logo depois, Gilberto deu lugar a Clayson, com Élber assumindo a função de camisa 9.

O jogo continuava travado, mas com o Tricolor tantando chegar com mais ateletas no campo de defesa adversário. Prevendo um risco de expulsão, Ronaldo foi substituido por Edson e Rodriguinho, bastante extenuado, deu lugar à Fessin. O volante número 35, nas poucas intervenções que teve mostrou mais uma vez que tem vaga no time titular.

No fim, quando não se esperava mais o gol de empate, ele apareceu. Numa falta sofrida por Rossi na intermediária, o VAR chamou o árbitro para analisar um lance de falta sobre Élber dentro da área. O Juíz avaliou e marcou a infração. Na cobrança, Clayson marcou seu primeiro gol pelo Bahia. 2-2.

Outro ponto que devemos elogiar no Treinador Interino foi proporcionar a mudança de mentalidade dos atletas, que não desistiram do resultado após o penalti marcado. Em jogos anteriores o time estaria feliz com o empate. No jogo de hoje o time foi para cima e quase vira a partida com Ernando, que o jogador colorado tirou na linha de gol. Fim de papo e um 2-2 muito valioso. Se não existisse o VAR o jogo seria 2×1 para o Inter. Hoje foi 2-2.

Claus – Mostrou que pode ser titular do time até o retorno do titular Douglas.
Nino – Mais uma partida ruim. Falhou no primeiro gol (apesar de eu achar que ele sofreu uma leve carga de Patrick) e foi inoperante no apoio. Um banco lhe cairia bem.
Ernando – Fez uma partida muito segura. Bom no jogo aéreo, bom nos desarmes, fez um jogo de muita qualidade.
Juninho – Novamente mal demais em campo. Errou muito e foi o responsável direto pelo gol adversário. Além disso, foi mal no jogo aéreo e não soube como marcar Galhardo. Precisa ir para o banco.
Capixaba – Gosto da sua presença no time pois dá qualidade no passe, além algumas boas chegadas à frente.
Ronaldo – Fez uma partida muito segura. É titular do time, até pela a proteção que dá a zaga.
Gregore – Continua com partidas abaixo do nível que pode produzir. Principalmente por não ter qualidade para jogar mais adiantado do que Ronaldo. Erra muitos passes e domínios quando é pressionado.
Daniel – Fez o que pode, dentro das limitações da equipe. Se aproximou mais de Rodriguinho. Entretanto, não poder errar tantos passes no último terço do gramado.
Élber – Não gostei de sua atuação hoje. Se escondeu na maior parte do confronto, sem conseguir se desvencilhar de Saravia. Ficou num jogo particular, prendendo a bola em demasia e sendo pouco produtivo na maior parte do confronto. Subiu de produção quando jogou centralizado. Talvez seja uma opção para alternar com Gilberto.
Rodriguinho – O mais lúcido e perigoso ao adversário. Diferenciadíssimo, mostra uma ganho físico e técnico a cada partida. Sua capacidade de organizar e decidir da melhor forma encanta muito, demonstrando que é um craque. E o gol foi de quem sabe muito.
Gilberto – Lutou bastante, apesar da péssima fase técnica. Já conseguiu marcar, mesmo que tenha sido anulado e uma bola na trave para ganhar nova confiança.

Edson – Entrou e novamente fez muito em 10 minutos. Sua vaga no time titular merece aparecer.
Rossi – Entrou bem no confronto. Lutador, criou alguns bons lances de jogo. E o penalti.
Fessin – Entrou e pouco ajudou.
Clayson – Fez um gol importante mas pouco produziu ofensivamente. Espero que o gol tire o peso que está sentindo.

Claudinho Prates – Mérito total na escalação e nas substituições. Soube armar bem o time, criando dificuldades ao ataque adversário e tentando extrair o máximo de cada atleta. Conseguiu executar bem seu plano mesmo com alguns atletas sendo mantidos. Caso continue para quinta, deve mexer ainda mais no plantel, pois alguns atletas pedem passagem.

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