O ano de 2019 se encerrou e, de uma vez por todas, o Bahia chegou em uma nova etapa de profissionalismo, modernização e imposição de um alto padrão. O novo Centro de Treinamentos proporciona um salto ímpar para as ambições do clube. Já era hora! O resultado é muito bom… O CT ainda conta com muito espaço para mais crescimento e ampliações, acompanhando o desenvolvimento econômico do Tricolor de Aço, claro.
Dito isso, 2020 começou para o Bahia e, até aqui, o planejamento está sendo executado de maneira muito satisfatória… O time de transição está ganhando corpo e, com um pouco de sorte, conseguiremos chegar à final do campeonato Baiano. Contudo, é bom pontuarmos que o objetivo do time de transição é muito claro: revelar bons jogadores para o elenco principal e, claro, dar margem para uma ou outra boa venda, visando a complementação do orçamento. Claro, ganhar o campeonato precisa ser, sempre, um objetivo… entretanto, caso não ocorra, não vejo motivos para crucificar a garotada.
Outra boa notícia é a incorporação de Fernandão ao time de transição. O atleta mostrou maturidade e humildade ao solicitar essa mudança. Ótimo! Além do time de transição oferecer crescimento aos jovens da casa, serve também para recuperar um atleta que tem uma história positiva com o manto tricolor e que, em caso de recuperação, pode vir a ser extremamente útil para o time principal. Além disso, ele pode servir de influência positiva para a garotada, auxiliando no crescimento dos mesmos.
Voltando a falar sobre a estrutura física do clube, penso que o próximo passo, após a completa expansão do CT, deve ser o de adquirir um estádio. Nos últimos tempos, venho escutando de amigos, torcedores do clube, que o Bahia deveria propor uma troca entre o Fazendão e o estádio Roberto Santos (Pituaçu)… Ou, quem sabe, algum tipo de proposta pela Fonte Nova. No caso da Fonte Nova, enxergo chances mínimas, quase inexistentes para a aquisição daquela estrutura. É importante fazer a ressalva de que não há pressa para essa questão… Não há a necessidade de dar o passo maior do que a perna. Ainda assim, é um anseio da torcida e algo a ser pensado e executado com o devido planejamento. Por hora, penso que o Fazendão deve ser vendido e o dinheiro obtido através da venda dese ser usado para expandir/aprimorar o novo CT e, claro, investir no time.
Uma das situações mais positivas dessa nova “era” do Esporte Clube Bahia, é poder ver que a gestão quer criar uma cultura de investimento em talentos jovens. Esse é o caminho. O Bahia não pode – e nem deve – investir em medalhões. Precisamos de jogadores jovens, cheios de ímpeto e vontade de mostrar serviço. Vejam o Santos, por exemplo. O time do Rei Pelé jamais caiu de divisão e SEMPRE apostou por jovens talentos. Não é raro vermos o time do Santos disputar – de maneira digna – o Campeonato Brasileiro com um time de meninos em sua maioria. E isso, evidentemente, agrega valor. O time passa a ter a possibilidade de vender promessas por bons preços ou, inclusive, manter o jogador e usufruir de seus atributos.
Claro, jogadores experientes são bem-vindos… Afinal, eles proporcionam o lastro necessário para que o time possa brigar por títulos. Entretanto, devemos evitar os famosos “medalhões” que enxergam Salvador e o Tricolor de Aço como um resort de férias em pleno litoral turístico. Ademais, penso que o time está sendo bem montado, apesar de ainda ver carências no elenco.
Para encerrar, volto a defender que Roger Machado é o melhor treinador para o Bahia. E que acredito, veementemente, que ele fará algo positivo e inédito, nesse novo ano, com o Tricolor de Aço… Dando, por fim, um toque magistral nessa mudança positiva pela qual a instituição passa.
BBMP!
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