Fale mal quem gostar de falar mal, mas tudo até aqui está sendo conduzido pelo presidente do Bahia, Marcelo Filho, da forma mais animadora possível. Projeto já existe para um Bahia infinitamente superior ao Bahia – com boa-vontade – dos últimos dez anos. Espero poder continuar tendo a satisfação de escrever esta coluna elogiando sempre.
Se todos tivermos boa vontade o reino será próspero e não haverá nenhum castelo de areia. Deduzo pela resposta dada por Marcelinho numa entrevista em que perguntado se o Bahia desse certo, como ele planeja, se não haveria o medo de Paulo Carneiro ficar com a fama de ter salvo Bahia. Marcelo, de bate-pronto, afirma: “Não. O importante é que o Bahia se saia bem, não importa o que digam”.
Não é só a humildade que parece nortear Marcelo Filho, mas a consciência de um torcedor que está presidente e quer representar a Nação Tricolor dignamente, despido de vaidades e pleno no seu desejo de fazer o Bahia não só retornar aos seus dias de glórias, mas reconstruí-lo ainda maior.
O voto de confiança que Marcelo Filho está recebendo em forma de apoio da torcida tricolor é algo que me surpreende prazeirosamente, e, sei, aumenta demasiadamente a sua responsabilidade à frente do Bahia. Mais ainda me surpreende o ídolo “vilão” em que Paulo Carneiro vai se transformando. É deveras um sujeito carismático e pragmático.
Pena que o provincianismo que parece estar chegando ao fim no futebol da Bahia, através de Marcelo Filho e Paulo carneiro, ainda seja a bússola que norteia uma pequena parte barulhenta da imprensa baiana. Nota-se nas entrevistas, absolutamente tendenciosas, que alguns radialistas têm feito com Paulo Carneiro, o quanto eles são pobres e pequenos ao não conseguirem sequer camuflar de uma forma elegante o despeito que têm do seu entrevistado, no caso Paulo Carneiro.
Só por curiosidade, apenas para medir a pobreza de alguns desses radialistas e cronistas, eu gostaria de saber dos jornais o quanto suas vendas aumentaram, bem como as rádios e Tvs aumentaram seus “ibopes” neste mês de Dezembro, principalmente, após as eleições no Bahia. O que será que essa gente quer do futebol baiano? Que ele se acabe???
Logo essa parte menor da imprensa, que muito provavelmente não encontraria melhor meio de sobrevivência devido aos seus próprios limites, que deveria agir com imparcialidade, é quem se arvora a tentar destruir de forma rasteira aqueles que trazem audiências inimagináveis para programas que só fazem deseducar e tentar atingir pessoas.
França Teixeira, que revolucionou as resenhas esportivas do rádio liberando expressões mais fortes, deve estar muito desgostoso com os seus pseudos imitadores. O que urge na imprensa baiana é a necessidade de uma profunda renovação de pessoas, de idéias e conceitos. Imprensa é cultura, é informação, é marketing, é utilidade pública, é criatividade, e não imitações que buscam atingir apenas as camadas C e D da sociedade como se essa parte da sociedade não fosse carente de uma imprensa sadia e mais culta.
Será que as classes A e B da sociedade, não ouvem rádio, não vêem televisão e não lêem jornais? Talvez seja por isso que a internet esteja tão em alta, pois neste veículo de acesso a todos, onde a informação chega filtrada a cada segundo, não há espaço para manipulação de informação e resgata o prazer de ler, ver e ouvir a notícia como ela é. Melhor ainda é que este veículo está se tornando de fácil acesso às camadas C e D através de Lan houses.
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“Em 2009 vamos para a Série A. Assim sairemos dos R$12 milhões anuais de orçamento, que ainda estamos montando de onde tirar os recursos. De volta à Série A em 2010, vamos saltar dos R$4 milhões oriundos do Clube dos treze para R$18 milhões. Portanto o acesso está ligado à estabilização das finanças. Em 2011 pretendo deixar o Bahia com eleições diretas dos sócios”. Marcelo Filho.
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Perguntado se a cobrança por parte da torcida já está sendo grande, Marcelinho responde: “Sim. Antes, era chamado de deputado, agora virei presidente. Fui promovido.”
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“A questão financeira está bem pior do que eu que imaginava. Não temos receita, mas precisamos pagar nossas obrigações”. Marcelo Filho.
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Especialmente quero me dirigir aos diretores do ecbahia.com.br, aos amigos do FÓRUM deste site, à torcida do Bahia, à nova diretoria do tricolor, e a todos os leitores e leitoras que me dão o privilégio. Desejo para todos um Natal de muita paz e muita festa em seus lares, e um Ano Novo cheio de alegrias, com sáude, harmonia e prosperidade.
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