é goleada tricolor na internet
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Publicada em 12 de agosto de 2011 às 00:00 por Autor Genérico

Autor Genérico

O ídolo II

Renovei o prazer de estar com amigos no já famoso “baba do Bismarck”, esse grande baluarte. Nesta quinta-feira, 11, apareci lá para abraçar a todos eles. Sinto a alegria daquela moçada quando me vêem, o sorriso e as brincadeiras estampam essa satisfação – recíproca – toda vez que apareço, raramente por sinal. Quinta ainda é dia de trampo, e eu sou operário ainda em labuta diária.

É bom freqüentar aquele local. Gosto de estar com os amigos e isto me renova a cada vez que estou com eles. Lá estavam Junior Baiano, Dendê, Merica – esses dois havia anos que não os via –, Robert, Tatau, Jorge San Martin, André Catimba, Téo Sena, Juca, enfim, uma plêiade de amigos que tenho o privilégio de ter conquistado através dos anos.

Nessa academia de ex-jogadores, há os atuais que estão sem clube e por lá cuidam da forma técnica, como é o caso de Robert, Junior Baiano, Joãozinho, Marcus Vinícius e mais alguns.

Falo desses, mas a galera mais costumeira na pelada de luxo estava em peso, como sempre, no pedaço. Edmilson Pombinho e Gelson comandam a gozação com os companheiros e o “maestro” Valnei Barbosa sai do sério – lá pras tantas depois das 18hs após uns copinhos de vinho chileno. Nada demais, o ambiente é dos melhores e eles se abraçam…

Continuo admirando o meu amigo João Bismarck pela sua liderança e pelo resgate dessa gente, alguns muito bem de vida, outros em dificuldades, mas todos dentro de uma igualdade espiritual maravilhosa, sem preconceito algum, ali todos sabem que se trata apenas de um encontro entre ex-jogadores amigos. Noutro dia, o Dr. Dráuzio Varela esteve por lá interagindo com essa turma – a trabalho.

É isso, se Dráuzio Varela se interessa por ex-ídolos é porque eles ainda têm o que oferecer, de uma forma ou de outra ele quer saber, assim como o torcedor que perdeu o contato com o ídolo – ídolo será sempre um ídolo –, o que fazem e como vivem. Por exemplo, Ferreira, ex-goleiro de Galícia e Santos F.C., entre outros clubes, sequer tem emprego e passa, sim, por dificuldades… Dendê é diabético e enxerga muito mal.

No dia 28 deste mês haverá em Alagoinhas um jogo, bancado pela Prefeitura, para homenagear Dendê, filho ilustre da cidade e ex-jogador do Atlético, Bahia, Flamengo, Vitória etc., para o qual, com muita honra, fui convidado. No mesmo instante foi convidado, também, Tatau, que vai tentar mexer na sua agenda artística para se fazer presente.

Jorge Campos, um ídolo da torcida tricolor, cujo passe foi vendido para o Atlético – ou Cruzeiro, não lembro – de Minas, e cujo dinheiro serviu para construir o Fazendão, sofre atualmente do mal de Parkinson. Acho que é um momento propício para o Bahia ver o que ele precisa. Tenho certeza de que o presidente do Bahia cuidará disso.

Não é que o Bahia, ou outro clube qualquer, tenha a obrigação de cuidar diretamente de todos, senão tornam-se instituições filantrópicas, o que não é o caso. Mas pode ver como anda a situação previdenciária do jogador, pode conseguir colocá-lo no mercado de trabalho, enfim… Existem várias formas de ajuda.

Logo que o Presidente tricolor soube de Lima, mandou cuidar de tudo e até o seu FGTS já está à disposição do jogador. No jogo contra o Santos, o Bahia o trará para prestar-lhe merecida homenagem. Marcelo Filho, segundo me disse, deverá conversar com Newton Mota para ver sobre a possibilidade de colocar o Cabo Lima em alguma função das categorias de base do Tricolor.

Beijoca é um caso à parte de identidade com o Bahia… É uma espécie de embaixador do clube. Longe do desamparo, assim como o grande Eliseu Godoy.

Afora esses fatos, a AGAP, tendo à frente o ex-jogador Hugo como seu presidente, está fazendo muito bem ao procurar ex-jogadores para associá-lo à entidade, que já tem feito muito por eles. Diga-se de passagem, a AGAP nacional, cujo presidente é Wilson Piazza, tem apoiado muito a entidade baiana.

SUGESTÃO

Deveria ser prestado um minuto de silêncio no Barradão e em Pituaçu, respectivamente, sábado e domingo, pelas vítimas do trágico acidente de trabalho, acontecido recentemente na Av. Paulo VI, na construção de um prédio. É uma gente que merece mais atenção e respeito das construtoras e da sociedade como um todo. Meus pêsames às famílias enlutadas.

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