O tema é livre

“Quando a vida lhe apresentar mil razões para ficar triste, mostre-lhe que tem mil razões para sorrir. Preocupe-se mais com a sua consciência do que com a sua reputação. A sua consciência é o que você é, e a sua reputação é o que os outros pensam de você. E o que os outros pensam… é problema deles”.

Às vezes me deparo com a falta de ética, de moral, de respeito etc., e fico, por momentos, indignado! Mas depois volto à realidade e concluo que nessa sociedade em que vivo há canalhas, também. E eu, um simples vivente nessa sociedade, preciso compreender que estou sujeito a essa espécie de indivíduo que possui distorção de caráter, que não tem princípios, ou, que faz das agressões o seu princípio.

Felizmente eu escrevo para um veículo que não por acaso é o mais acessado da nossa terra e um dos mais acessados do Brasil. Isto me orgulha e obriga-me a admitir que estou aberto a julgamentos desequilibrados e as frustrações dos incapazes, do mesmo modo que estou aberto ao equilíbrio dos que vivem em paz com o sucesso, e com a família.

Em 2005, quando tive a honra de ser convidado pelos diretores do ecbahia.com escutei algo bem dentro do espírito democrático que rege todos eles, e à época, através de Nelson Barros Neto, me foi dito que “o tema é livre”. Desde então, sinto-me muito à vontade e orgulhoso neste veículo de comunicação, onde sou colunista, e sei, gozo de prestígio.

Jamais saí da minha linha de respeito ao leitor, aos dirigentes e às instituições, principalmente o E.C.Bahia, clube do meu coração. Na minha primeira coluna, em Dezembro de 2005 escrevi:

“Digo sempre que criticar é uma arte, quando o crítico é justo e conhecedor dos seus defeitos e virtudes, só assim poderá emitir juízos pertinentes ao comportamento da sociedade da qual faz parte…”.

“Sou um entre muitos que acredita que o Bahia é inteiramente viável e que a atual diretoria tem capacidade de viabilizá-lo. Acho que tudo passa pela renovação, nem sempre das pessoas, mas das idéias. Basta para tal que a vaidade seja banida da mente dos dirigentes…”.

Tentava incentivar, à época, a Nação tricolor a ter esperança, bem como motivar os dirigentes a mudar os seus princípios administrativos…

E emiti tantas críticas e tantos elogios de acordo com o comportamento dos dirigentes da época, mas depois não deu mais porque os erros se sucediam. E critiquei muito, porém dentro de uma linha equilibrada, de respeito ao cidadão e à família. Mas há muita gente que não comunga pela cartilha do equilíbrio e da moralidade. Aceito críticas, mas sequer admito ranhuras à minha moral.

Mudo sim de opinião, quantas vezes forem necessárias, a depender das atitudes dos dirigentes à frente do meu clube. Não estou aqui para perseguir, nem para bajular, estou para emitir as minhas opiniões. Não participo de grupos – sem demérito aos grupos existentes -, sou amigo de todos, mas o meu único partido é o E.C.Bahia.

Declarei apoio ao Presidente Marcelo e o mantive, mesmo quando todos já haviam retirado. E quando o critiquei por motivo justo – democratização do clube da qual não abro mão -, o fiz com o mesmo discernimento que tenho ao fazer um elogio. Não uso meio termo entre dois extremos. Tento diminuir a distância para aproximá-los, ainda que não possa uni-los. Não potencializo crises. Apenas meço o tamanho delas para tentar minimizá-las.

O que fazer para tentar com que todos entendam que o Bahia está muito dividido e que isso só o enfraquece mais? É um grupo aqui, outro ali e outro acolá… Pra quê? Ouço muita gente criticando Fernando Jorge, mas acontece que ele entende que o Bahia está acima de qualquer vaidade, ele entende que o Bahia só encontrará solução de forma cuidadosamente política…

Por que grandes tricolores como Rui Cordeiro, Fernando Jorge, Reub Celestino, Leuser Americano, Cintra, Joacir Goes, Nestor Mendes, Gilberto Bastos, André Americano, Durval Saback e outros grandes tricolores, não sentam e formam uma coalizão política e acabam definitivamente com as divisões na oposição? Isto sim seria mobilização. O resto é retórica!

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“O Bahia não pode restringir seu horizonte à medíocre luta para não cair para a série C. É muito pouco para a sua história” (RT). Verdade. Tá na hora de o Gigante acordar. Já dormiu muito além do seu limite e aquém dos nossos sonhos.

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Não entendo definitivamente a maioria desses treinadores. Faz tempo que o melhor meia que o Bahia contratou neste ano precisa entrar de primeira nesse time aí que só dá vexame! Falo de Juliano, que deveria entrar de primeira e ficou no banco para ver Hernani jogar. Esse time tem de sair na terça-feira com Juliano e Hélton Luiz. Ponha sangue novo nessa joça, Bonamigo, porque os outros estão morrendo no segundo tempo.

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Uma homenagem justa o título de cidadão Soteropolitano que a Câmara confere a Emerson, esse eterno ídolo da torcida tricolor e, por que não dizer, da Bahia. Há pessoas que simplesmente passam e ninguém percebe. Outras passam e deixam muitas saudades. Eu ousaria colocar Emerson na mesma galeria onde estão Lessa, Nadinho, Picasso, Buticce e Ronaldo Passos… Goleiros que marcaram épocas no Bahia.

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Por motivos profissionais, Ismerin está deixando a vice-presidência jurídica do Bahia. Parece que tem mais alguém que vai sair, também. Vamos aguardar.