O treinador do Bahia continua previsível e estou sendo até repetitivo com isso. Quando ele escalou Feijão a mensagem era de que o empate era o objetivo nesse sábado, 12, em Rio Verde-MT e, a depender do jogo, arriscaria um pouco mais substituindo-o e optando por um time mais solto e agressivo. feito. Mas quando ficou metade do jogo com um jogador a mais não soube tirar proveito tático disso.
Aqueles dois pontinhos deixados nas Alagoas contra o CRB começam a incomodar porque poderia ter sido evitada a perda deles. Fato é que o fantasma daquele resultado ainda causa desconforto porque o jogo estava ganho até 33 minutos do segundo tempo. Tomara que isso não seja nenhum impedimento nessa busca intensa e penosa à série A.
A torcida continua fazendo sua parte e até já esgotou com antecedência européia todos os ingressos para o último jogo do seu clube em casa, e pra ser bem sincero, nem é tão merecida assim essa ovação da nação tricolor a um time que teve imensas dificuldades contra um rebaixado Sampaio Correa.
Tá certo, foi uma vitória muito importante devido ao contexto, mas deveria ser por um placar que realmente justificasse esgotar a carga de ingressos para o próximo jogo em casa.
Pelo conjunto da obra o gol de Hernane foi o mais bonito do Bahia neste campeonato, mas peraê pai, ganhar aos 47 do segundo tempo do Sampaio Correa com as calças nas mãos não é nenhum feito heroico.
Nem mais questiono o grupo de jogadores, é com esse grupo que o Bahia tem de ascender, questiono mesmo é a falta de criatividade do técnico para mudar resultados durante um jogo. Futebol é visto pelos treinadores durante as partidas como jogo de xadrez. Isto é, nem todos.
Como pode o treinador colocar um jogador em campo achando ser esse a solução do seu plano tático e aos 40 minutos do primeiro tempo sacá-lo? No meu modo de entender, Guto passou um atestado de deficiência do seu próprio planejamento tático e Feijão foi apenas um representante em campo do seu medo.
Menos mal o empate conseguido por obra e graça da estrela tricolor aos 49 minutos do segundo tempo, mas terá que ser assim até o final? Agora o torcedor precisa adotar o Tupy e torcer à distância para ver se pelo menos o time de Juiz de Fora consegue empatar com o Náutico. Ao contrário, a decisão será transferida para Goiânia.
Espero que o Bragantino não seja nenhum Sampaio Correa — é duro ter de escrever absurdos — aqui na Fonte Nova. Muito menos espero ver o tempo de jogo ultrapassar seu limite de 45 minutos do segundo tempo para que o Bahia enfie aquele gude preso “heroico”.
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