é goleada tricolor na internet

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Coluna

Manuelito Magalhães
Publicada em 09/10/2022 às 23h10

Plantando Vento, Colhendo Tempestade

O tricolor encerrou o jejum de 5 jogos sem triunfos no sábado passado contra o Brusque/SC. Nesse recorte, nem o jogo em casa – contra o Operário/PR - conseguimos vencer. Francamente, os torcedores do Bahia já não aguentamos mais essa sequência interminável de anos em que começamos bem o campeonato nacional, seja na série A, seja na serie B, e caímos de produção, passando a flertar com o fracasso. Sinal inequívoco de nossa incapacidade de gestão no futebol.

Incapacidade essa que fica evidente num único exemplo: um time que está há 34 rodadas na elite da série B (G-4), mas que também está no seu terceiro treinador (ou quarto, se considerarmos que no jogo contra o Brusque no primeiro turno fomos treinado pelo auxiliar de Enderson Moreira). A diretoria tinha resultados e foi atrás de desempenho, plantou vento e colheu tempestade, pois ficou sem um e sem outro e, com isso, vimos decair nossa diferença para o quinto colocado de 9 para 4 pontos.

Aparentemente nosso novo comandante, Barroca, resolveu começar a enfrentar os fantasmas tricolores, fazendo algumas mexidas interessantes como a volta de André à lateral direita, a entrada de Caio Vidal no ataque e um meio de campo com um único volante, Patrick, que continua sem apresentar seu melhor futebol. Isso valeu para o jogo como mandante, será que terá coragem para jogar assim contra o Grêmio, em Porto Alegre? Duvido muito, embora deva reconhecer que Barroca é um profissional audacioso que merece reconhecimento por assumir o tricolor faltando seis jogos para o fim do campeonato. Se subirmos vira herói, mas não faltará quem diga que deve dividir o mérito com Guto Ferreira e Enderson Moreira. Se não subirmos (toc, toc, toc, bate três vezes na madeira), será o culpado maior.

Falando em culpas, seja qual for o resultado que colhermos ao final dessa jornada, restará comprovada uma hipótese: nossa diretoria executiva não é capaz de gerir competentemente o elenco, nem quando os resultados são favoráveis. E escolhe mal os auxiliares nessa missão, atualmente Eduardo Freeland, ano passado Chávare e Drubscky. Como consequência, nossos elencos, a cada ano, são preenchidos com jogadores que vivem no departamento médico (alguns já chegam para esse departamento), outros de pouca utilidade para o treinador e uma grande maioria que não faz a menor diferença em campo, ocupando espaço de jogadores da base que poderiam estar sendo testados. O trabalho da diretoria em relação ao futebol é tão ruim que chega a dar a impressão de que se auto sabotam, dada a ruindade das escolhas que fazem. Não será surpresa se os sócios aprovarem a SAF do Bahia por unanimidade, tamanho é o desejo de ver longe esse bando de incompetentes na gestão do futebol.

Sorte que a nossa torcida não se deixa levar pelos absurdos que testemunhamos a cada dia, apoiando incondicionalmente o time. É isso que tem nos empurrado nessa série B, é isso que nos levará de volta à elite do futebol brasileiro. Falta pouco. Eu acredito! BBMP!!

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