Parabéns ao Bahia, parabéns aos que se mobilizaram completamente para fazer a comemoração deste Século até aqui, conquista maravilhosa da indelével segunda estrela tricolor. Bom ver todos aqueles que comandaram com toda a competência o Bahia Campeão Brasileiro de 1988 dentro e fora de campo. Festa realmente digna de um campeão.
Que bom ver o grande Maestro Evaristo de Macedo – patrimônio eterno do clube – com um espírito tão jovem e brincalhão com seus também eternos atletas. Que bom ver o grande presidente Paulo Virgílio Maracajá Pereira ao lado do presidente Guilherme Bellintani, que certamente também deixará seu nome na história do Bahia de forma brilhante. Trabalho, abnegação e competência, Guilherme tem provado.
As comemorações que duraram cerca de cinco dias e praticamente no domingo seguinte abriu o carnaval em Salvador, esteve à altura do clube e do trabalho que João Marcelo e Ronaldo Passos capitanearam, contando com o apoio da atual administração tricolor que, por seu lado, com atitudes saneadoras e práticas responsáveis, está fazendo do Bahia um clube organizado e cada vez mais democrático, valorizado e unido. Meus cumprimentos a todos vocês que estão construindo um Bahia maior.
ENDERSON MOREIRA
Não há como não fazer comparações de competências porque sou saudosista, sim, no duro da cebola! Se por um lado Evaristo Macedo é ídolo eterno por tudo que fez, por outro Enderson Moreira desencanta a torcida tricolor por tudo que não está fazendo. Ter Evaristo como consultor técnico no Tricolor, que bom seria…
Não sei qual o problema existente, se conceituoso ou não –não acho palavra mais adequada pra definir a sentença de Nilton à segundo plano. Será que o jogador vai ter de se tornar gênio para ganhar definitivamente a condição de titular no Bahia? Caramba, se quem está ocupando a vaga que supostamente deveria ser de Nilton estivesse jogando uma enormidade, tudo bem. Mas não é isso que acontece e o reflexo está no time que vem perdendo, ou quando muito empatando, e Nilton “sobrando” no time B de Prates.
Não levar em conta a experiência do Nilton em jogos internacionais, a sua qualidade técnica, sua liderança e condição de ser um volante que além da competência no passe avança na hora certa, se coloca com perfeição dentro da área e faz gols, é coisa de treinador teimoso e ranzinza com a torcida, ou com seus próprios conceitos sobre sistemas táticos que ele quer implementar no Bahia e ainda não dá nem sinal de que vai conseguir.
Dia 21, no Uruguai, aconteceu mais uma decepção dessa formação que Enderson insiste em continuar quando os números são completamente desfavoráveis. São decorridos 60 dias e o Bahia não consegue decolar. Ser desclassificado por um time sem nenhuma expressão internacional é demasiadamente doloroso para o torcedor que já amargava a estranha derrota para o mesmo time uruguaio que então dizimou a esperança do torcedor em conquistar a Copa Sul-Americana. Será que os elogios pelo desempenho do treinador no ano anterior subiram à cabeça e Enderson passou a se achar autossuficiente e incapaz de ouvir a voz do torcedor?
O ecbahia.com fez uma pesquisa sobre qual dos volantes deveria ser o titular e Nilton disparou à frente dos demais que constaram na pesquisa. Essa é a voz da torcida, e contra números não existem argumentos. Vamos ver daqui pra frente, porque se não avançar na Copa do Brasil vai ficar complicado aturar os devaneios de Enderson Moreira diante do desencanto, a essa altura, de metade da Nação Tricolor.
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