Clubes que estão atrás do Bahia dificilmente terão condições de chegar porque trabalham na conta do chá em relação à planteis e esse é o trunfo tricolor, que depende só dele e de alguns tropeços dos concorrentes que estão eventualmente à sua frente.
Não deixar de pontuar na casa do adversário e sequer empatar dentro de casa é a única formula que o Bahia tem para ascender à Primeira Divisão.
Futebol está nivelado pela média e essa coisa de time pequeno nem sempre funciona favorável aos chamados “grandes”. Eles podem complicar e até surpreender tomando uma ou duas vagas dos favoritos.
Imaginemos um cenário em que a lógica seja a tônica; nesse caso diríamos que a briga pelo G-4 deveria ser entre Vasco, Bahia, Goiás, Ceará, Atlético-GO e Náutico. Deveria, mas não é bem assim. Em futebol nivelado pela média técnica baixa o que menos funciona é a lógica e esse é o “xis” do problema.
Acontece uma disputa muito em aberto na Segunda Divisão deste ano e de difícil previsão sobre quais clubes vão estar na Primeira Divisão em 2017. Nem o Vasco, a continuar nesse rosário de resultados negativos que vem amargando está seguro. Brasil-RS, Londrina e CRB podem ser as zebras do campeonato…
Entre os três últimos citados, no mínimo, um subirá. Então é aguardar pra ver porque nada está definido sobre quem chegará, nem o Vasco — se não retomar o futebol que vinha exibindo na primeira fase do campeonato. Nesta segunda fase, até então, a melhor campanha é do Bahia e isto o coloca como favorito a uma vaga.
Só não dá pra sair por aí dizendo “sou segundona com muito orgulho!”, mas que é uma competição boa de se ver em companhia de um vermelhinho ao chocalho de cascavel, ou algumas do tipo véu de noiva, ah sim!, com certeza!!
CIDADE TRICOLOR
O presidente do Bahia deveria emitir uma nota de esclarecimento maior sobre em que situação encontra-se a negociação entre clube e construtora. Este é um assunto que envolve o único patrimônio que o Bahia possui — no caso o Fazendão — e que, pelo que se tem conhecimento, já pertence à construtora.
Este assunto vem à baila de caju em caju, o tempo vai passando, a construtora um tanto quanto complicada com a Justiça, e o Bahia até então sem casa… Seria melhor que as coisas ficassem claras para o torcedor porque evitaria especulações sobre o assunto. Até agora, certo mesmo é que o E.C. Bahia não tem legalmente nem Fazendão e muito menos a chamada Cidade Tricolor.
A torcida se envolve com o fato de o Bahia subir, ou não, e a pendência com o patrimônio vai ficando de lado.
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