Tenho ouvido várias opiniões sobre o Bahia x Vasco, a efetivação de Preto, o bom 2º tempo do Bahia, torcedores divididos entre o “agora vai!” e o “pé atrás”.
O estado emocional e a confiança influenciam muito na atuação de um time e os lances de erros ou acertos determinam a história de um jogo, independentemente de qual time está jogando melhor a partida em si ou tem a melhor campanha ou possui o melhor elenco.
O Bahia vinha tomando muitos gols por falhas individuais – a estatística mostrada comprova.
A imprensa mostrou, Preto alertou e não adiantou. As falhas voltaram a ocorrer fortemente: Atlético-PR 4 a 1. Todos os gols sofridos foram falhas individuais:
– Um pênalti infantil e o gol de empate.
– No desempate, Éder cometeu falta tola na intermediária. Na cobrança, Tiago não alcança: Gol.
– Em seguida, um gol contra na precipitação e erro de posicionamento.
– Para fechar, um passe de Juninho pega Tiago no contra pé: goleada sem muito esforço e o adversário agradecendo os presentes.
Contra o Vasco, 3 erros individuais e quase o Vasco sai com vantagem no 1º tempo. A história do jogo seria outra.
O estado emocional do Bahia só começou a melhorar e a dar mais confiança ao time no 2º tempo.
O Bahia no 1º tempo, apesar dos 2 a 0, jogou mal nesse aspecto emocional e confiança em baixa.
Com os lances positivos, a não tomada de gols e os 2 gols feitos, somados ao gol no primeiro minuto do 2º tempo, além da ducha gelada no ânimo do Vasco, o Bahia passou a jogar melhor.
E é isso que me anima para o jogo contra o Botafogo. Um melhor estado emocional e ganho de confiança. Não o futebol em si. Por que um time equilibrado emocionalmente e confiante pode não ser o melhor, mas tem maiores chances de vencer um outro que não esteja nesse estágio.
A questão de ser Preto ou não, só me leva a uma grande preocupação: o grupo.
Estava evidente, por exemplo, que Jorginho conseguiu “conturbar” o grupo de alguma forma.
Esse grupo de jogadores está reagindo bem a Preto. Não sabemos se isso é duradouro. Preto como treinador não tem história alguma ou os convencionais requisitos que o credenciem a comandar um time de massa como o Bahia. Então, só resta o grupo mostrar dentro de campo que trazer outro treinador é um risco muito grande.
E se contra o Botafogo, o triunfo não vier? se der um empate, que é um resultado normal, ou uma derrota?
Bem, nesse caso vamos analisar a forma que o time se comportou. Criou? lutou? correu? mostrou gana? ou aceitou o resultado adverso?
Assim, penso que a Diretoria do Bahia vai agir.
Espero que o Botafogo desembarque depois de ter sido bastante exigido pelo Flamengo e que a estrela solitária venha tomar um cacete do Bahia no domingo.
BBMP!
Álvaro Brandão
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