é goleada tricolor na internet
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Publicada em 12 de janeiro de 2010 às 00:00 por Autor Genérico

Autor Genérico

Um Fenômeno? Nem tanto…

Está surgindo uma nova fase no futebol do Brasil. Jogadores depois dos trinta anos passam a ser a bola da vez, numa terra que é celeiro do futebol mundial. Curioso, não é? A Copa São Paulo está aí revelando valores e mesmo assim os “velhinhos” entraram em cena de forma surpreendente.

Viola, 41, puxa a fila no Brusque de Santa Catarina e Edilson, 39, o segue de perto jogando pelo Bahia. O Corinthians trouxe de volta para o Brasil Roberto Carlos, 37, enquanto o Santos buscou Giovani, 38. O São Paulo tem Washington, 34, Rogério Ceni, 36, e Marcelinho Paraiba, 35. No Botafogo encontra-se Dodô com os seus 34 anos, e o goleiro Sérgio, com 39. Mas não nos esqueçamos que o Sérvio Petkovic, 37, foi o responsável direto pelo título de Campeão Brasileiro de 2009 conquistado pelo Flamengo.

Esses jovens senhores jogadores de bola estão em alta no futebol brasileiro. Fico alegre porque sei que a raça humana vai aumentando sua longevidade com qualidade de vida. O mercado de trabalho, talvez, tenha que repensar as oportunidades que as empresas negam aos profissionais que aos 40 anos estão fora desse mercado, humilhados apesar de competentes em sua maioria.

O fato é que 2010 chega como um ano atípico para o nosso futebol. Um fenômeno? Nem tanto se observarmos que os italianos sempre foram chegados a ter uma referência, em seus clubes, com idade superior a 35 anos. Dino Zoff foi campeão do mundo aos 40 anos jogando como goleiro titular e capitão da Seleção Italiana. Em Portugal desde a década de 70 eles valorizam bastante o jogador com idade entre 30 e 38. Na Europa toda é assim.

Acho que aqui no Brasil criou-se o preconceito contra os jogadores que tenham mais de 30 anos de idade. Agora quando repensamos os valores técnicos desses jogadores, chegamos à conclusão que o velho não é tão velho assim. Vamos ver o desempenho deles em campo, só assim saberemos qual a idade real para aposentadoria do jogador de futebol.

Há uma metodologia inovadora e um aparato muito eficiente ditando as normas no esporte brasileiro. É cada vez mais aprimorada a preparação de atletas nas sua várias modalidades. Natação, vôlei, basquete, boxe, judô, fundistas, ginástica etc. têm evoluído inegavelmente, a nível dos grandes centros.

Critiquei na semana passada, aqui nesta coluna, a contratação de Edílson pelo Bahia… Agora já estou convencido de que preciso vê-lo em campo para saber até que ponto estou certo. Talvez torne-se uma necessidade dos times de futebol ter uma referência técnica e experiente dentro de campo para dar maturidade e equilíbrio aos mais jovens.

Futebol ainda é o maior espetáculo da Terra dentre todos os esportes. E como tal não se pode desprezar a genialidade de jogadores como Edílson, Ramon Menezes, Giovani, Rivaldo, Denilson, Dodô, Rogerio Ceni, “São” Marcos, Petkovic, Roberto Carlos e muitos outros que desfilam elegantemente dentro de campo com a bola nos pés, além de produzirem, é claro. O problema é saber quanto tempo eles podem aguentar em um jogo.

Mas mudei de opinião assim tão de repente, de uma semana para outra? Olha, continuo achando que a idade é um elemento limitador, mas se a maioria dos clubes resolvem investir nessa idade, quem sou eu para não parar e pensar melhor? Os clubes, em sua maioria, possuem departamento de fisiologia e preparação física extremamente modernos, e isto tem que ser considerado.

Depois não é só o Bahia que está indo por esse caminho, quase todos os clubes estão fazendo dessa forma. O Bahia, a rigor mesmo, só tem Edílson numa idade que acredito não seja tão ideal assim para a prática do futebol profissional. O São Paulo tem uns três que certamente serão titulares.

Então preciso me adaptar a esse novo tempo e entender o dinamismo da vida tão bem quanto a própria evolução da raça humana. Radicalizar num tema não é do meu feitio, discutir esse tema sim. O fato é que uma nova situação está surgindo no futebol e abrindo portas para discussão de um tema social dos mais relevantes.

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Bela campanha do Bahia na Copa São Paulo… Talvez a mais merecedora de elogios até então. São nove gols de saldo em três partidas, numa fantástica média de 3,67 gols por jogo. Tenho a impressão que é a melhor média entre os participantes do campeonato.

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Começo a ter esperanças mais fortes que o ano de 2010 seja de sucesso para o Bahia. As contratações de jogadores estão sendo feitas com critérios, Duda Mendonça realmente será o nome do marketing, ainda que não de forma oficial, mas pessoalmente ela dará rumos ao MKT tricolor, e a Base de juniores vai indo pelo melhor caminho possível. Vamos à pratica, que nem sempre acompanha a teoria.

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