é goleada tricolor na internet
veículo informativo independente sobre o esporte clube bahia
Publicada em 14 de dezembro de 2021 às 15:00 por Autor Genérico

Autor Genérico

Uma ONG de sucesso I

O Esporte Clube Bahia se tornou uma ONG de sucesso. Enfim, deixou de ser um Clube de Futebol. Observe, leitor, como chegar à conclusão dos fatos por simples analogia; a meta não é mais a bola na rede, mas o Clube está nas redes sociais se destacando em ações afirmativas em uma escala sem precedentes na história do Futebol.  

Fomos até capazes de transformar uma derrota para o Flamengo em festa de ações sociais e, perder para o Sport, virou um nada. Afinal é o caminho inverso que vale no Bahia e, portanto, a série B é só um pequeno detalhe na vida do clube. 

Não caro leitor, não estamos aqui desprezando as ações sociais ou a sua relevância na construção de uma sociedade mais justa, mas não podemos nos afastar do principal objetivo de um Clube de Futebol, que é a conquista de títulos e a formação de talentos. Uma vez feito esse dever, as ações sociais virão a reboque. 

Ao que parece toda essa lacração é mais para massagear o ego e colocar em evidência pessoas com suas ideologias antifutebol e não a instituição, com objetivos que se afastam do sentimento “Nasceu para Vencer” e sim criando o sentimento “nasceu para me servir” — sabemos que a ideologia de Guilherme Bellintani é progressista, cujos objetivos são claramente voltados para cargos na Política partidária.  

A tragédia estava anunciada dentro e fora de campo, e as escolhas do Presidente do Esporte Clube Bahia comprovam o seu total desconhecimento do produto Futebol, a sua incapacidade e incompetência para gerir o clube e compreender a história, bem como, a grandeza do Bahia. Em suas entrevistas o Presidente sempre declarou que a realidade do Bahia era ficar entre nono e décimo quarto lugar e, que a Libertadores, seria um sonho distante. 

Agora imaginem a força das suas palavras no meio dos atletas e Comissão técnica! Esse complexo de cachorro vira-lata vem sendo a tônica de quem vem comandando o Bahia nos últimos anos, pois, vendem uma coisa e entregam outra completamente fora dos anseios do sofrido torcedor. 

O ditado “nada é por acaso” se aplica perfeitamente a vergonhosa queda do Esporte Clube Bahia para a Segunda Divisão. Não é por acaso que Diego Cerri saiu do Bahia deixando o time de futebol com péssimas contratações e inexplicáveis renovações — como a do Goleiro Anderson, por exemplo. Não é por acaso que Dubriscky saiu do Sport deixando o Clube em situação semelhante à do Bahia. Também não é simples coincidência, amigos leitores, que tanto Diego Cerri quanto Dubriscky tenham rebaixado respectivamente Grêmio e Bahia. 

Não podemos falar em azar, ou apenas dizer que isso é uma mera coincidência, mesmo porque coincidências não existem. Tudo tem uma razão de ser. A incompetência se sobrepõe a qualquer resultado.  Não seria exagero afirmar que Bellintani e Vitor Ferraz não entendem o Bahia e nem de futebol. Muito menos se identificam com a história do Clube. Exceto se história também significar fracassos. 

Pensam que acabou por aqui? Não, existem outras situações que não podem ser desprezadas e precisam da reflexão dos torcedores do Clube. E vamos ao início dessa chamada “democracia” recapitular as palavras de Fernando Schmidt; “Vamos fazer um mandato junto com vocês. Vocês vão estar junto com a gente neste mandato”. Na prática, de lá para cá, é isso que vem acontecendo? A torcida é realmente ouvida? Nunca. 

Recordemos ainda que, à época, o então Diretor administrativo, Reub Celestino, alegava que os 378 funcionários existentes no clube, incluindo atletas profissionais e das categorias de base, era gente em demasia. E o Bahia, pelo que se noticiou a época, reduziu esse contingente para cerca de 190 funcionários. 

Celestino reconheceu ainda que haveria a necessidade de cortes de nomes, e citou como exemplo o time profissional, que tinha 57 atletas. “Não pode isso, o técnico utiliza um máximo de 30”. Ao que tudo indica uma reforma administrativa estava sendo feita, mas dentro de campo o Bahia despencava e caiu para a Segunda Divisão nessa primeira gestão, que, chegou a sustentar, que as pessoas demitidas não tinham o DNA campeão. 

— Embasado em DNA campeão o bom senso pergunta se esse quadro com 535 – olha aí a ONG fazendo o seu papel — funcionários continuará.  

Materializada a segunda queda, em oito anos de “democracia” maquiada pelo voto do sócio, encontra-se um clube endividado com direitos trabalhistas, impostos tributários, salários não atualizados e um caso cavernoso com o Banco Opportunyti – o pior é que em recente programa na BAND o ex-zagueiro João Marcelo, falou dentre outras verdades, sobre uma dívida absurda do clube com o empresário de futebol Paulo Pitombeira, o que nas entrelinhas explica algumas contratações. 

Como retirar o Bahia dessa condição adversa, só Deus sabe. Com a atual diretoria a sensação que me invade é que ainda veremos coisas piores do que as verificadas até hoje e, tomara, que não seja um novo rebaixamento. Vamos à frente porque a série de terror ainda não terminou. Os caras são muito bons nisso.   

comentários

Aviso: Os comentários são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião do ecbahia.com.
É vetada a inserção de comentários que violem a lei, a moral, os bons costumes ou direitos de terceiros.
O ecbahia.com poderá retirar, sem prévia notificação, comentários postados que não respeitem os critérios
impostos neste aviso ou que estejam fora do tema proposto.

enquete

Você gostou da nova camisa do Bahia inspirada no Superman?
todas as enquetes