é goleada tricolor na internet
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Publicada em 15 de janeiro de 2015 às 00:00 por Autor Genérico

Autor Genérico

Uma nova e velha gestão

Todas as esperanças foram depositadas na construção de um novo modelo de gestão quando a primeira gestão democrática assumiu o Bahia. No final do respectivo mandato, a maioria das promessas não foram contempladas.

Então surge um jovem jornalista, cheio de promessas e um discurso afinado. Políticos e empresários apoiaram a candidatura do mesmo, muitos dos quais nunca moveram uma palha para ajudar o Bahia.

O que vem acontecendo com o maior clube do Nordeste notoriamente nos últimos 20 anos é uma verdadeira dança de cadeiras, onde só mudam nomes, mas a concepção continua a mesma.

O amadorismo e a corrupção atropelaram qualquer possibilidade de resgatar a grandeza do Tricolor de Aço. Nesse sentido, nenhuma candidatura construída com interesses políticos e econômicos por trás será legítima.

Nos primeiros 15 dias da nova gestão, já podemos observar como será a atual gestão. Anunciaram a vinda de um ídolo do passado, mas o negócio não estava realmente fechado. Emprestaram um dos melhores goleiros do país e ainda assim o Bahia continuará bancando parte do salário.

Exemplos mostram que temos novamente uma gestão muito menor que o tamanho e peso que a marca Esporte Clube Bahia representa para o país.

Na gestão passada, o clube negociou os Transcons pela demolição da antiga sede de praia, com a mesma construtora envolvida na Operação Lava Jato, e ainda desembolsará R$ 10 milhões em 10 anos. Um clube como o Bahia, com a metade da receita dos grandes cariocas, paulistas, mineiros e sulistas, ter o luxo de ter dois centros de treinamento é sinal que o processo decisório anda de marcha ré.

O Tricolor está cheio de dívidas deixadas ao longo das gestões passadas, problemas recorrentes no fluxo de caixa e ainda são capazes de contrair novas dívidas.

Precisamos de uma gestão com olhar 360 graus, capaz de envolver todos os setores do clube em prol do mesmo objetivo. Do contrário, o que existe é um ou outro setor que pensa o Bahia de um jeito e os outros de outra forma.

Já tivemos políticos, agora um jornalista, mas um dia chegará o momento de um administrador puro sangue, com formação em gestão e experiência, sem envolvimento com falcatruas, assumir o clube e coloca-lo no seu devido lugar, entre os melhores do país.

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