O Bahia venceu o Retrô na Arena Fonte Nova, mas o placar de 3 a 2 e a forma como a equipe foi vazada nos dois gols sofridos gerou reclamação dos torcedores, além de acender um novo alerta sobre falhas defensivas.
- Retrô nos oito jogos antes do Bahia: 2 gols marcados
- Retrô contra o Bahia: 2 gols marcados
Conforme publicado pelo ecbahia.com nos dias que antecederam ao jogo, a equipe pernambucana veio para Salvador como vice-lanterna e pior ataque da Série C.
Em 14 jogos realizados na terceira divisão, o Retrô marcou apenas dois gols. Já o fator que mais chamou a atenção foi de que o time só havia balançado as redes em um dos oitos último jogos.
Na Arena Fonte Nova, diante de quase 30 mil torcedores, o Retrô encontrou dois gols gerados a partir de grandes falhas defensivas, mesmo sem posse de bola (apenas 24%). Vale ressaltar que a “Fênix” não marcou gol em nenhum dos seus últimos quatro jogos dentro da Arena Pernambuco, incluindo uma goleada sofrida por 4 a 0.

Falhas nos gols sofridos pelo Bahia e números defensivos
O primeiro gol sofrido foi gerado em uma saída errada do goleiro Ronaldo, que desobedeceu a um fundamento básico do futebol: não se dá passe para o outro lado do campo dentro da área. Dito em feito. O goleiro tentou virar o jogo e esbarrou em um atacante que estava logo à frente.
No segundo gol sofrido pelo Bahia, houve uma falha coletiva e um erro individual de Gilberto, forçado por atacantes do Retrô.
A jogada partiu de um escanteio curto que teve uma bola alçada na grande área; a defesa estava mal posicionada e Gilberto deu condições para três atacantes adversários. O lateral chegou a cabecear a bola, mas errou no momento de cortar o lance, e permitiu a finalização do atacante para o gol.

Além dos gols que sofreu, o Bahia permitiu nove finalizações de um adversário que trocou menos de 200 passes no jogo inteiro.
A efeito de comparação, o Bahia chutou 16 vezes mesmo com 76% da posse de bola e 627 passes no jogo.
Mais gols sofridos em falhas defensivas
Uma semana antes, na Colômbia, o Bahia também sofreu dois gols em vacilos da defesa, tanto em erros individuais (de Ramos Mingo e Marcos Felipe), como também em uma falha de posicionamento coletivo da defesa, no caso do segundo gol sofrido no fim da partida.
Antes disso, a equipe havia sofrido gols a partir de erros individuais do goleiro Marcos Felipe – no gol olímpico marcado por Hulk e no corte mal feito que gerou o gol de Marinho.
Últimos quatro jogos do Bahia: cinco gols sofridos.








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