Diretor revela detalhes sobre o “Bahia Vision”, projeto de longo prazo da base

Um dos primeiros profissionais contratados pelo Grupo City, no começo de 2023, Marcelo Teixeira assumiu a Diretoria da Base do Bahia após passagens por clubes como Fluminense e Athletico Paranaense. No Esquadrão, ele atua na gestão das categorias de formação do clube, com foco no presente e, principalmente, no futuro.

Uma das marcas do trabalho do Grupo City é pensar a longo prazo. No Bahia, não tem sido diferente. Quanto à formação de atletas no Esquadrão, um dos projetos lançados é chamado de “Bahia Vision”, alinhado a diretrizes do City Football Group, mas sem descaracterizar a identidade tricolor.

“O Bahia Vision é um projeto de 10 anos para a base do Bahia, com o objetivo de construir um projeto da grandeza do Bahia, que pudesse colocar o Bahia entre as principais potências na produção de atletas do Brasil”.

“Desde então, desenhamos isso, sempre alinhado com o Grupo City, com o DNA e ideias vindas do grupo, mas também trazendo as nossas ideias e tudo aquilo que a gente viveu, e principalmente adaptando para aquilo que a gente entende que era necessário na Bahia”.

Projeto de transformação da base do Bahia requer tempo

Marcelo Teixeira ressaltou ainda que um trabalho como o que está sendo desenvolvido desde o início do Bahia SAF requer tempo e paciência para ser concretizado.

“Cheguei aqui em janeiro de 2023 e, um projeto de transformação como a gente vem vivendo hoje não acontece do dia para a noite. Nada na vida se faz com mágica para o milagre acontecer. Então, chegamos no Bahia, que é um clube muito grande, mas que vivia uma divisão de base que já havia algo iniciado, mas proporcional ao que tinha de investimento na primeira equipe. O Bahia era um clube que tinha dívidas antes da SAF que dificultava a fazer grandes investimentos, tanto na primeira equipe quanto na base e infraestrutura”.

A carreira de Marcelo Teixeira antes de chegar ao Bahia

Marcelo Teixeira também tem em seu currículo passagem como olheiro do Manchester United na América do Sul entre 2008 a 2011.

Também trabalhou por oito anos no Fluminense (2011 a 2019), sendo a maior parte do tempo Diretor da Formação. Ainda na equipe tricolor carioca, teve atuação importante no projeto do Fluminense com o Samorin, da Eslováquia, para onde jogadores da base de Xerém eram emprestados.

Também no Fluminense, participou ativamente na formação de talentos da equipe tricolor, como por exemplo o atacante Kayky, que hoje é do Manchester City e está emprestado ao Bahia.

Como Diretor de Base, dirigiu a Ferroviária de 2019 a 2022, com sucesso em competições estaduais – levou o time à final paulista no sub-15 e às semifinais no sub-17 e sub-20.